quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1262 - Tuguinha: um craque com passado, presente e futuro

Tuguinha foi o melhor do futebol caiense na década de 80 e continuou jogando nos campeonatos municipais, em primeiros quadros, até 2011 
Nas últimas décadas, dois maiores jogador surgidos no futebol caiense foram Tuguinha e Meia Talha.
Vitor Hugo Bueno da Silva, verdadeiro nome do craque Tuguinha, tem hoje 51 anos de idade. E   ainda faz parte da equipe titular do Esporte Clube Rio Branco. Ele participou de jogos importantes deste campeonato e ajudou na proeza que foi a classificação para as finais. No jogo do último domingo, entretanto, Tuguinha não chegou a jogar. Vestiu a camiseta, ficou no banco, mas não  entrou em campo.
Apesar da idade, Tuguinha jogou bem no Rio Branco, mesmo enfrentando atletas com menos da metade da sua idade. Ele nunca fumou, nunca exagerou na bebida e, também, não sofreu lesões graves. Com todos estes fatores positivos e mais o seu talento com a bola, Tuguinha teve uma carreira longa e destacada.
Por isso, mesmo tendo dado por encerrada a sua carreira no futebol da categoria força livre, ele vai continuar jogando nos campeonatos da categoria master, dos acima de 50 anos.
Existem campeonatos importantes nesta categoria, e Tuguinha, junto com seu irmão Eduardo (o Edu), está disputando a final do campeonato de Bento Gonçalves. Seu time é o Bento, que enfrenta o Esportivo em duas partidas da fase final para decidir o título municipal. Também em Caxias do Sul, Tuguinha tem participado dos campeonatos de cinquentões. Valorizado, ele é pago para jogar nestas equipes.
DO CAMPO RASO 
ÀOS PRÉDIOS ALTOS
O pai de Tuguinha, seu Pedro, jogava futebol, era lateral, e introduziu os filhos no esporte desde cedo. Aos onze anos de idade, Tuguinha já acompanhava os jogos do Riachuelo, como mascote. Aos 15 e 16 anos, ele jogou no Juvenil do Riachuelo, que disputava o campeonato estadual da categoria. Aos 17, por indicação de Paulo César Tatu, Tuguinho ingressou no time júnior do Caxias e ali seguiu, atuando quatro anos como profissional. Disputou campeonatos gaúchos, enfrentando a dupla grenal e saia-se bem nas partidas. Chegou a ter convite para jogar no Sport Recife,  mas a contratação não se concretizou.
Depois da sua passagem pelo Caxias, Tuguinha voltou para o Caí. Passou a trabalhar com o pai e irmãos no ramo de pintura predial, ao qual se dedica até hoje. Seu Pedro já faleceu, mas Tuguinha continua na atividade com sua própria empresa, pintando edifícios altos e até torres de igrejas. Atualmente, ele pinta um grande edifício em Capão da Canoa.
À noite ou nos fins de semana, Tuguinha continuou jogando sempre. Nas décadas de 1970 até o final do século passado, ele brilhou em equipes caieses, como Riachuelo e Guarani nos principais clubes da região, como o Gaúcho do Matiel, o Pareci Novo, o Harmonia, o Milionários, o Racing,  União, Santa Terezinha e Arroio das Pedras, de Bom Princípio; o Vila Rica da Feliz; o Cometa, Vasquinho e Associação do Portão
Além disto, Tuguinha destacou-se jogando por equipes que participavam do Campeonato Estadual de Amadores. Sagrou-se, inclusive, campeão estadual pelo 7 de Setembro e Vila Rosa, de Dois Irmãos e pelo 15 de Novembro, de Campo Bom.
Tuguinha foi (ou é), também, um grande jogador de futsal, tendo jogado, inclusive, pelo Grêmio e pela ACBF.
Pode se esperar que, Tuguinha, jogando agora com competidores da sua faixa de idade, volte a ter o destaque que teve no passado.

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