quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

1315 - Maratá e Pareci Novo são os municípios com maior capacidade de investimento

Os municípios que basearam o seu desenvolvimento na produção de aves e suínos estão muito melhor do que os que se focaram na indústria
(para a coleta desses dados contamos com o apoio de Eduardo Stranz, da CNM)

O município de Pareci Novo, assim como os de São José do Sul e Tupandi, passam por uma verdadeira revolução. Grandes obras são realizadas e a assistência à saúde e educação atinge níveis dignos de serem invejados por 99 % dos municípios brasileiros.
Isso porque, nas prefeituras desses municípios sobra dinheiro. E o dinheiro que sobra é investido em obras, no apoio à produção e no bem estar da população.
Esta situação pode ser medida por um item da contabilidade das prefeituras: o investimento. As prefeituras que mais investem são as que mais fazem pelo povo. Verifica a capacidade de investimento da prefeitura é, provavelmente, a melhor forma de se medir a saúde de uma administração. É um termômetro. Quando o investimento é alto, é sinal de saúde; quando é baixo, indica um estado febril. É preciso procurar um médico.
Por isso é importante observar a tabela anexa. Ela mostra o quanto investe cada município da região.
Mas é bom ter em mente que o que se tem na tabela é apenas um dos indicadores possíveis (o dos investimentos) e refere-se a apenas um ano: o de 2010.
Oregino Francisco, que é o prefeito de Pareci Novo (município melhor  colocado na tabela), informou ao Fato Novo que os valores que contam na mesma referem-se aos investimentos feitos com recursos da prefeitura. Não incluem aqueles que são feitos com recursos oriundos do governo federal ou estadual.
No Pareci Novo, por exemplo, foram realizadas obras importantes, como o asfaltamento da estrada Transcitrus, com recursos do governo federal.
Para que sobre dinheiro para investir, o prefeito precisa economizar muito. As solicitações são muitas e nunca haverá dinheiro suficiente  para atender a todas. É preciso guardar para atender às solicitações necessárias e, ainda, investir no futuro, aplicando dinheiro naquilo que vai proporcionar dinheiro no futuro.
Chama atenção  Montenegro, que aparece (em 2010) com a prefeitura da região que menos investe (tendo em vista a sua população). Somando-se este a outro indicador apresentado recentemente pelo Fato Novo, que apontou Montenegro como o município mais endividado, da região, estes dois índices negativos apontam para um município com problemas.
Convém, ainda, aprofundar os estudos e ver o que aconteceu nos anos anteriores e acompanhar o que irá acontecer nos posteriores. E, também, levantar mais dados - outros indicadores que o Fato Novo pretende trazer para o conhecimento dos seus leitores - e, então, apurar se o município está mesmo doente, ou se esses sintomas são enganosos. Mas vale o alerta.
Nota-se, mais uma vez, que os municípios em melhor situação são aqueles que mais desenvolveram a avicultura e a suinocultura: as grandes riquezas da região.
Vale lembrar que, também a nível nacional, é o agronegócio que tem garantido uma situação relativamente boa para a economia do país.
Causa até espanto a posição ocupada por Montenegro, quase no final da tabela. Isso só vem confirmar o que vem sendo observado há muito tempo.

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