O principiense Ruben Neis deixou importantes escritos sobre a história do Vale do Caí |
Celestino Ruben Neis, ou simplesmente o Pe. Ruben, como era carinhosamente
conhecido entre os familiares e amigos, nasceu às duas horas da medrugada, de 2 de fevereiro
de 1925, em Santa
Terezinha – Bom Princípio-RS.
Entrou no Seminário Menor de São
Leopoldo em 09/04/1937, fez o curso seminarístico no Seminário Menor São José
de Gravataí-RS (1938 a
1942), o Curso de Filosofia (1943
a 1945) e o Curso de Teologia (1946 a 1949) no Seminário
Maior de São Leopoldo-RS, em cuja capela foi ordenado sacerdote por Dom Vicente
Scherer, seu conterrâneo, em 30/11/1949 e a 1ª Missa solene rezou na Igreja
Matriz de Bom Princípio em 08/12/1949. Teve as seguintes funções na
Arquidiocese de Porto Alegre-RS:
-26/12/1949 – Vigário Auxiliar da Paróquia São
Geraldo, em Porto Alegre ;
-27/12/1950 – Professor de matemática, álgebra e
trigonometria por 3 anos no Seminário Menor de Gravataí;
-24/11/1953 – Vigário Auxiliar Paroquial de Minas do
Butiá;
- 01/01/1955 – Vigário Auxiliar Paroquial de Canela;
- 06/01/1957 – Pároco da Igreja de Santo Antonio de
Vila Oeste–Guaporé-RS;
- 12/01/1958 – Auxiliar do Arquivo da Cúria
Arquidiocesana de POA;
- 11/07/1958 – Capelão do Pensionato Santa Teresa, das
Irmãs Teresianas até 23/01/2003;
- 14/10/1959 – Pró-Chanceler do Arcebispado de POA;
- 15/01/1961 – Procurador da Mitra da Arquidiocese de
POA;
- 31/12/1961 – Secretário Geral do Arcebispado de
Porto Alegre;
- 29/12/1980 –Nomeado Cônego Capitular do Arcebispado
de Porto Alegre;
- 04/03/1981 – Capelão da Igreja Maronita, até junho
de 1982;
- 15/03/1982 – Capelão da Irmandade do Arcanjo São
Miguel e Almas;
- ..../..../1982 – Foi nomeado Monsenhor;
- 30/11/1994 – Vigário Geral do Arcebispado de Porto
Alegre;
- 13/03/1998 – Capelão da Irmandade do Divino Espírito
Santo e representante da Autoridade Eclesiástica da Irmandade do Divino
Espírito Santo;
- 07/02/2001 – Chanceler do Arcebispado de Porto
Alegre até 23/01/2003.
Em
05/12/1999 foi concelebrada missa festiva na Catedral Metropolitana de Porto
Alegre, com a presença de muitos parentes e amigos para celebrar os 50 anos de
sua ordenação sacerdotal, seguida de saboroso almoço no salão da cripta.
Monsenhor Ruben Neis
foi Membro e Secretário do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do
Sul (IHGRGS) e do de Santa Catarina. No do Rio Grande do Sul tomou posse em
25/05/1972 em sessão festiva realizada no Salão Nobre da sede daquela entidade.
Ocupou, também, a cadeira nº 12 no Instituto Histórico de São Leopoldo. Desde
21/06/1968 era sócio do “Colégio Brasileiro de Genealogia” sediado no Rio de
Janeiro. Escrevia para diversos jornais de grande circulação, dentre eles o
Correio do Povo. Foi autor de diversos livros: “Guarda Velha de Viamão” editado
em 1975, do “O Santo Padre em
Porto Alegre ” de 1981, etc...
O Pe. Ruben padecia de
problemas cardíacos e em 1989 teve o primeiro infarto. A situação se agravou em
2002 a
tal ponto que veio a falecer no Hospital São Francisco da Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre-RS em 23/01/2003. Foi sepultado na “Galeria Irmãos Beneméritos”
nº 39317 (B4) do cemitério São Miguel e Almas de POA. Em Porto Alegre , foi
homenageado com o nome de Rua Monsenhor Ruben Neis no Loteamento Cai-Cai, no
Bairro Cavalhada e se estende até o Bairro Ipanema. No seu testamento
manifestou que metade de seus poucos bens financeiros fosse destinada para
entidades benemerentes, o que foi feito zelosamente pelos seus irmãos José
Ewaldo e Ignácio Antonio; a outra metade foi destinada aos sobrinhos, seus
herdeiros natos conforme determina a legislação brasileira vigente.
FONTES: Jornal ‘VERSÃO SEMANAL’ edição de 06 a 19 de fevereiro de 2003 e
“Hino de Agradecimento de Monsenhor Celestino Ruben Neis ao Sumo Sacerdote
Jesus”.
O Monsenhor Ruben Neis escreveu importantes colaborações para o jornal Fato Novo versando sobre diversos aspectos importantes da história do Vale do Caí.
O Monsenhor Ruben Neis escreveu importantes colaborações para o jornal Fato Novo versando sobre diversos aspectos importantes da história do Vale do Caí.
O senhor pode informar sobre uma pesquisa feita pelo monsenhor sobre a origem da família Gregório?
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