terça-feira, 28 de agosto de 2012

1471 - Ideb 2011: escolas municipais superam as estaduais


Nenhuma escola caiense alcançou a nota 6 nas provas do Ideb. Mesmo assim, há motivos para otimismo. Uma lástima, se considerarmos o quanto a educação é importante para o desenvolvimento do município.
Mesmo assim há motivos para alegria. O problema do Caí está mais no passado do que no presente. O primeiro exame do Ideb, realizado no ano de 2005, mostrou que o nível das escolas municipais caienses estava entre os piores do estado. E o pior é que o alerta não foi aproveitado. Dois anos depois, em 2007, a situação continuava a mesma.
Em compensação, nos anos mais recentes, a situação melhorou muito. Em 2009 e 2011, a situação melhorou muito. E evolução continuar, pode se esperar que as escolas municipais alcancem a nota 6,0 na prova de 2013 ou 2015.
Não é motivo para comemoração, pois mesmo alcançando a nota de aprovação, as escolas caienses continuarão bem atrás das de municípios vizinhos.
Outro motivo de preocupação é o mau desempenho das escolas estaduais. Em 2011, as escolas estaduais de toda a região foram mal. E não só na região. A nota média das estaduais gaúchas, em 2011, foi 5,1.  No Caí, a maioria das escolas estaduais sequer foi avaliada pelo Ideb. O que não é bom sinal. E as duas que fizeram as provas tiveram nota menor em 2011 do que na prova anteror (2009). Na região, outras escolas estaduais também mostraram resultados inferiores aos de 2009 e a maioria teve melhora muito pequena. As únicas estaduais que tiveram resultado estimulante foram a Januário Correa, de Montenegro; a Jacob Bennemann, de Feliz e a São Salvador, de Salvador do Sul.
Entre as escolas aprovadas, a que mais progrediu no período de 2007 a 2011 foi a municipal Osvin Frank, de Portão (66%), seguida da estadual Januario Correa (42%), de Montenegro, e das municipais Afonso Gomes, do Portão (42%) e Bairro São Paulo, de Montenegro (1136 %). As escolas municpais de Montenegro, assim como as de Portão, tiveram bom desempenho no período. Méritos devem ser dados às prefeituras e às suas secretarias municipais de educação.



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