domingo, 16 de junho de 2013

2148 - Novas tecnologias eram privilégio das elites

A elite montenegrina dos anos  1920 tinha acesso a confortos
como automóvel, gramofone e cerveja gelada
A elegância no uso de ternos era algo comum nas primeiras décadas do século XX. A não ser os muito pobres, todo mundo usava terno quando participava de um evento social.
Já o automóvel, mesmo sendo um produto tão simples se comparado com os atuais, era privilégio de pouquíssimas pessoas. Mesmo assim, Montenegro passou a ter a sua primeira revenda de automóveis já em 1924.
 O mesmo se pode dizer do gramofone, aparelho usado para tocar discos musicais. 
Esse aparelho era tocado a manivela e o mesmo acontecia com os automóveis, que não tinham bateria e só se podia dar a partida neles usando a força dos braços. Alguém precisava girar uma manivela cuja ponta era enfiada num buraco situado na frente do veículo.
Os montenegrinos tinham, desde o final do século XIX, o privilégio de contar com uma grande cervejaria na sua cidade e existia, já naquela época, meios de produzir gelo. Até mesmo sem o uso da eletricidade. O Caí, Feliz e até Linha Nova também tiveram fábricas de cerveja. Linha Nova, por sinal, foi o berço da fabricação de cerveja no Rio Grande do Sul.
Quem tinha boa renda já vivia confortavelmente, naquela época.
Hoje ainda, o acess às novas tecnologias são privilégio de poucos. Mas, agora, elas se popularizam muito mais depressa.
JARDINEIRA: o veículo é uma jardineira. Ou seja, um pequeno ônibus usado na época como carro de passeio para a família, já que uma família, na época, era composta por cerca de dez pessoas: pai, mãe e oito filhos. Ou mais.

Foto do acervo de JB Cardoso

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