Alta, moderna e bonita: uma igreja digna da sua culta comunidade |
Francisco não é tão exaltado na história do Rio Grande do Sul porque ele lutou pelo lado do Império, contra os revolucionários farroupilhas que queriam a separação do Rio Grande do Sul do restante do país. Pelos serviços prestados ao império brasileiro, ele foi agraciado com o título de Barão de do Jacuí.
Depois da revolução, terminada em 1845, Chico Pedro ainda lutou contra os uruguaios que invadiam o território gaúcho matando e roubando gado nos confrontos que ficaram conhecidos como Califórnias do Chico Pedro.
Depois dessas suas últimas peleias, Francisco Pedro passou a negociar com terras, comprando áreas de terra e as loteando para agricultores. Criou, assim, a colônia do Maratá, além de outros empreendimentos.
Em Montenegro, ele adquiriu uma área e a loteou abrindo as ruas Ramiro Barcelos, Capitão Cruz e Capitão Porfírio. Foi na Ramiro, que o Barão doou o terreno de esquina onde a comunidade ergueu a sua nova igreja, em 1906. Cinquenta anos mais tarde, essa igreja foi destruída por um incêndio e, em alguns anos, uma nova foi construída. Moderna e bonita, ela foi inaugurada em 3 de maio de 1964.
Foto do acervo de Romélio Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário