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Prefeito cassado se colocou à disposição para colaborar com o novo governo |
Depois abraçou o próprio Hélio e o atual prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores Bruno Junges.
Mano Kercher chegou a ser reeleito prefeito em outubro do ano passado, quando venceu Hilário Junges (PTB) por apenas 20 votos. Mas após um processo de acusação de compra de votos, acabou sendo cassado pela
Justiça Eleitoral em agosto deste ano, juntamente com seu vice Albino Erbes, o “Bino”. Os dois ficaram impedidos de concorrer por oito anos. “Fiquei triste por não ser mais prefeito, mas feliz porque novamente acreditaram em nosso trabalho. Tínhamos este compromisso, de novamente vencer a eleição. Estava em jogo a nossa administração. E novamente acreditaram em nós. Foi um reconhecimento ao nosso trabalho”, acredita Kercher, chorando muito de emoção, enquanto abraçava os partidários e integrantes da coligação (PP, PMDB, PDT e PSDB). “Tenho confiança no trabalho do Hélio e do Paulinho. Eles vão dar continuidade ao que estávamos fazendo”, completa.
Sobre a possibilidade de ocupar algum cargo no futuro governo, Mano disse que isso ainda não foi cogitado.
“Estou à disposição”, declarou. “Com certeza o Mano pode ser aproveitado. Depende de uma reunião e análise do grupo”, afirmou o prefeito eleito Hélio Müller.
Hélio disse que deverá tirar uma semana para descansar. “A Prefeitura está em boas mãos com o Bruno. Sei que está bem financeiramente, com mais de R$ 2 milhões em caixa. Depois teremos três anos para fazer o nosso trabalho”, disse Müller, que ainda não sabe a data de sua posse, a ser marcada pela Justiça Eleitoral.
Entre suas primeiras medidas na Prefeitura, Hélio lembrou propostas de campanha como praças e ciclovia.
“Vamos colocar nosso ritmo de trabalho. Queremos que Tupandi continue crescendo”, concluiu, lembrando que terá novamente de deixar de ser professor e o seu supermercado passará a ser administrado pelo filho Alexandre.
O atual prefeito Bruno Junges, que como presidente da Câmara assumiu após as cassações de Mano e Bino, prevê uma transição tranqüila. Partidário de Hélio, ele também comemorou a vitória do companheiro. “Já sabíamos que íamos ganhar. Essa é uma aliança muito forte e unidade”, finalizou.
Matéria publicada no jornal Fato Novo em 9 de outubro de 2013
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