segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

3173 - Da primeira capela à igreja de São Sebastião




Pelo ano de 1870, São José do Hortêncio (então denominada Portuguiese-Schneiss, ou seja, Picada do Português) era uma localidade mais antiga e mais desenvolvida que o Porto Guimarães (atual São Sebastião do Caí). Hortêncio, desde 1849, era sede paroquial, com uma boa igreja construída. A localidade tinha forte comércio e produção agrícola. Era o centro econômico, religioso e político da região.
Os padres Miguel Kellner e João Sedlack, ambos jesuítas de origem alemã, foram os primeiros padres da paróquia de São José do Hortêncio. Além de atender à igreja de São José do Hortêncio, eles visitavam as demais localidades da região, realizando celebrações religiosas onde era possível.
Quando visitavam o Porto Guimarães, os padres realizavam as missas em casas particulares, principalmente na de Antônio Guimarães.
Em 1873, o padre Carlos Bless, que havia assumido a paróquia de São José do Hortêncio três anos antes, alugou uma casinha no Porto Guimarães para servir de capela, até que se construísse uma igreja.
Com o tempo, a casinha ficou pequena para acolher o número cada vez maior de fiéis. Então, o padre Bless voltou a usar uma casa particular para realizar as missas, por ser ela maior. Foi usada, então, a casa  de Lino dos Santos. Também ali o espaço logo se tornou insuficiente e o padre Bless começou a arrecadar dinheiro e construir uma igreja. 
Mas ela ficou pronta apenas em 1879. A sua benção, o que corresponde à sua inauguração, ocorreu no dia 15 de julho desse ano. A construção da elevada torre da igreja (a mais elevada construção da região, com 34 metros de altura) só ocorreu no ano de 1886.

Dados extraídos  do livro São Sebastião do Caí, do padre Arthur Rabuske

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