Essas duas fotos constam do livro São Sebastião do Cai - Fase Jesuítica da Paróquia, escrito pelo padre Arthur Rabuske. Em ambas, a praça era ainda um terreno vazio. A estrada por onde passavam os cavaleiros, as carroças e as tropas de gado e de porcos, cortava o caminho por ela, passando da atual rua Marechal Deodoro para a Marechal Floriano.
O prédio ao lado da igreja, onde depois funcionaram as lojas de Frederico Thissen e de Noêmia Kranz e hoje é o estacionamento da igreja, apresentava um nome que hoje parece estranho: Baratilho. Esse nome é encontrado em várias lojas de antigamente, o que indica que se trata de um nome comum e não um nome próprio.
O nome, provavelmente, indicava loja de produtos baratos. Equivalente às lojas de 1,99 que proliferaram no Brasil no final do século XX ou às lojas de saldos, atualmente denominadas outlet.
A foto panorâmica, feita do alto do Morro do Hospital, mostra como o terreno entre a cidade e o morro era desabitado. Ele, provavelmente era atingido por enchentes.
A praça era o topo de uma colina, onde a igreja recebeu um terreno por doação de Francisco Mateus, que era um homem negro ou mulato. Filho de Bernardo Mateus, primeiro morador da localidade. Bernardo, que era imigrante vindo de Portugal, era dono de toda a área onde hoje se encontra a cidade. Ele recebeu essa área do governo em 1793 e a cultivou e explorou com sucesso. Mas não casou e teve filhos com uma escrava. Os quais herdaram as terras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário