As dependências do novo hospital de Bom Princípio são luxuosas, mas não estão sendo utilizadas
A reportagem do Fato Novo esteve nos dois hospitais. O “velho” São Pedro Canísio, de 82 anos, situado na área central da cidade. E o novo, junto da UPA, que foi inaugurado no final do ano passado. São duas realidades bem diferentes.
Busca de soluçãoA polêmica sobre a situação aumentou na última semana, após uma reportagem da Rádio Gaúcha, que esteve nos dois hospitais. O caso ainda repercute. O Conselho de Administração do Hospital São Pedro Canísio emitiu uma nota oficial, com um histórico de toda a situação, desde a parceria firmada com a Prefeitura em 2009 e o projeto de construção do novo prédio junto com a UPA.
Para o Conselho, a nova ala de internação está em condições de uso até a conclusão das demais unidades. Tanto que o novo hospital chegou a funcionar por duas semanas em março deste ano. Os membros do Conselho se disseram perplexos com o fechamento do novo hospital, interditado pela Vigilância Sanitária do Estado em março deste ano. “O prédio só tem leitos. É como se fosse um hotel”, afirmou o secretário estadual de saúde, citando que para funcionar ainda são necessários bloco cirúrgico, lavanderia e cozinha. “Vamos buscar recursos necessários para concluir”, completa.
Foram investidos cerca de R$ 1 milhão e seriam necessários mais cerca de 6 milhões de reais para a conclusão e reabertura do novo hospital. Os membros do Conselho do hospital chegaram a propor a venda de imóveis da instituição e realização de campanhas para a continuação da obra, mas lamentaram não serem recebidos para reuniões com o prefeito. Conforme o prefeito Vasco Brandt, os projetos para conclusão do novo hospital já foram todos encaminhados para o Governo do Estado. “Em cima dos projetos vamos saber quanto vai custar à obra. O Governo vai ser nosso parceiro e poderemos conseguir mais dinheiro em Brasília”, diz. Já sobre as reuniões com membros do Conselho do Hospital, lembra que dois encontros estavam agendados. Num alega que não pode receber porque estava com um problema de saúde (conjuntivite) e no outro foi marcada uma reunião de última hora com o secretário Ciro justamente para tratar do hospital. “A demora não é culpa do prefeito. Estamos fazendo tudo de acordo com o que pede o governo”, justifica.
MAMÓGRAFO
Sobre o aparelho de mamografia, que não está mais funcionando na UPA, sendo motivo de manifestação na Câmara de Vereadores, o prefeito alega que o equipamento precisa ter um espaço adequado. “Na UPA o atendimento é gratuito e o custo com o mamógrafo é muito alto. Com o novo hospital ele deve voltar a funcionar”, concluiu.
Sobre o aparelho de mamografia, que não está mais funcionando na UPA, sendo motivo de manifestação na Câmara de Vereadores, o prefeito alega que o equipamento precisa ter um espaço adequado. “Na UPA o atendimento é gratuito e o custo com o mamógrafo é muito alto. Com o novo hospital ele deve voltar a funcionar”, concluiu.
Matéria de Guilherme Baptista publicada em 4 de dezembro de 2013
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