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Uma multidão acompanhou o velório e o enterro do maior jogador do futebol caiense |
A morte ocorreu por volta das onze horas e quarenta e cinco minutos da manhã de domingo e a notícia espalhou-se rapidamente. A partir de uma hora e quinze da tarde, as rádios Guaíba e Gaúcha passaram a noticiar o fato e logo a região inteira tomava conhecimento do mesmo. A incredulidade inicial ia, aos poucos, cedendo lugar a uma profunda comoção que atingia especialmente o meio esportivo.
A rodada de domingo do Campeonato Caiense foi suspensa por ato do presidente da liga, Tomé Flores. Sobre o esquife em que Mauro era velado, foram colocadas bandeiras do Guarani, Riachuelo e Racing, equipes caienses nas quais atuou. No dia seguinte, os jornais da capital noticiavam o desaparecimento de Mauro lembrando-o como um dos grandes jogadores do futebol gaúcho nas décadas de 50 e 60.
O filho Mauro Roberto foi avisado em Cuiabá, no Mato Grosso, onde encontrava-se com seu time, o Curitiba, para jogar contra o Operário. Chegou ao Caí às oito horas da noite. O irmão Erasmo, que mora em Tramandaí e encontrava-se numa praia do litoral catarinense, custou a ser localizado e chegou apenas às duas horas da tarde de segunda-feira, uma hora antes do enterro.
Matéria publicada pelo jornal Fato Novo em 29 de março de 1984
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