domingo, 6 de abril de 2014

3875 - Salvamento milagroso no rio Caí

José Petry pensou nas filhas e agiu com cautela ao salvar rapaz que se afogava


Protásio Gossler e sua amiga Dulce Münchenn banhavam-se na praia da Ponte na Feliz, quando decidiram pular de um trampolim. Sua amiga Dulce nadou até o local, ele porém não era bom nadador e no meio do caminho começou a se debater sem conseguir ir adiante.

Advertido por alguns banhistas, José Petry, 34 anos, funcionário da CEEE, observava o que acontecia. Sabia que não poderia salvar o afogado contando apenas com suas próprias forças, com a ajuda de mais duas pessoas subiu num caíco e foi prestar ajuda. Quando chegaram ao ponto do afogamento, um deles avistou o corpo de Protásio debaixo d'agua e apontou para ele.

Petry mergulhou então e apanhou a vítima pelos cabelos trazendo-o até a superfície. Ao chegar na beira Protásio estava morto, pois o coração não batia e a respiração havia parado. Petry fez uma massagem no coração do rapaz, e aplicou-lhe ainda a respiração boca a boca, até que a água dos pulmões esguichou pela garganta e ele voltou a respirar.

Se o salvamento demorasse e Protásio não tivesse a sorte de encontrar-se no local com uma pessoa com estes conhecimentos, ele estaria irremediavelmente morto.

Matéria publicada pelo jornal Fato Novo em 1 de março de 1984

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