domingo, 4 de maio de 2014

3965 - A casa que havia na esquina



Onde hoje se ergue o edifício Fernanda, havia uma antiga
casa de madeira, cercada de árvores
Na esquina da rua Santos Dumont com a Capitão Porfírio, ergue-se hoje o  edifício Fernanda, que é o mais alto de Montenegro. Antes dessa obra havia ali um prédio residencial: a casa da família Ramazzini. Seu proprietário era o dono da Transportadora Ramazzi
A troca pode parecer uma perda. Mas o edifício proporcionou residência confortável a centenas de pessoas, em local bem próximo do centro (do trabalho, do comércio, dos serviços, dos amigos). Uma árvore é uma maravilha. Um matinho é um conjunto de maravilhas. A casa de madeira com muro de tijolos, em meio à vegetação, parece uma pintura. Sem dúvida é lamentável perdê-la. Mas, como dizem os homens práticos. Não se pode fazer um omelete sem quebrar os ovos. E eles estão certos.
Felizmente outras casas cercadas de vegetação existem e mais delas podem ser construídas.
Um centro urbano com construções altas e coladas umas às outras não tem a beleza e a diversidade de uma floresta. Mas é muito prático e econômico. Florestas existem muitas. Montenegro é cercada por elas, inclusive a do  morro São João, encostada ao centro. 
O que falta, talvez, é transformar uma parte dessas florestas em parques, que as pessoas possam acessar com maior facilidade, conforto e segurança.
Bebê era vizinho
Na casa seguinte a esta (pela rua Capitão Cruz), morava o Bebê, Benjamin Barreto, que era era paraplégico e foi vereador montenegrino. 
Ele andava em cadeira de roda desde que sofreu um acidente jogando futebol. Num lance normal, caiu de mau jeito, fraturou a coluna e perdeu o movimento das pernas. Mesmo assim criou sua família, ganhando dinheiro com a venda de bilhetes de loteria. Na época, era muito comum pessoas portadoras de deficiência ganharem a vida dessa maneira. 

Fotos divulgada no Facebook por Pirajá Lemos e do Street View

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