O Cine Pathé ocupava um prédio grande, com grande capacidade de público, mas com pouco conforto se comparado com os cinemas atuais |
Antes de ousar tal investimento, Luciano, havia a administrado o Cine Aliança que lhe foi concedida pelos proprietários Maria Cristofari e Antonio Magalhães Machado. O casal Decusatti tocou esse cinema nos seus dois últimos anos de funcionamento, num velho casarão na Ramiro Barcelos nº 1821. Ali era usando o
sistema de projeção chamado de cinematógrafo, que tornava-se obsoleto.
No ano de 1925, estava concluída a construção do suntuoso edifício do Cine Pathé, com 1289 lugares.
No início, o Pathe funcionou como
cinema e clube, pois as cadeiras usadas eram removíveis, o que permitia a realização de eventos como o Baile da Primavera.
Acompanhado de e meu tio
Edvino e minhas primas, fui diversas vezes ao cinema na década de 1950. Na época, eu estudava em Porto Alegre e meus pais em Santo Ângelo. Por isso eu costumava vir seguidamente a Montenegro, especialmente nos finais de semana, para visitar meus parentes.
O que mais chamava atenção neste cinema eram as galerias laterais superiores, similares às dos teatros de
óperas. D onde saia a projeção formava-se o quadro de um castelo da Alemanha, a
foto demonstra isso. Os filmes mudos de 1925 até 1930 eram acompanhados ao
piano pela Maestrina Eva Ody, professora do Conservatório de Montenegro. Com a
introdução do cinema sonoro em 1930 o cine sofreu alteração, fixando as cadeiras
em filas com 6 espaços duplos para os espectadores em cada setor. Neste ano, a
projeção passou a ser no sistema mais moderno de 35 milímetros.
Texto de Egon Arnoni Schaeffer
Texto de Egon Arnoni Schaeffer
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