Antigamente, as áreas próximas ao núcleo central de Poço Antas eram todas aproveitadas, com roças e campos, para a produção de alimentos |
Igreja de São Pedro Apóstolo |
Não me toque, é um exemplo. Em certa época quiseram mudar o nome, pois ele parecia pejorativo. Felizmente o povo não-me-toquense não permitiu que a mudança fosse consumada. Hoje essa cidade é mundialmente conhecida como capital da agricultura de precisão e todos acham simpático esse nome derivada de uma planta assim denominada que era comum encontrar por lá.
Outro caso de nome bonito que, felizmente, também não foi modificado, é o de Poço das Antas. Esse nome evoca um local, no arroio que banha o município, no qual ele era mais fundo e as antas tinham predileção em frequentar. Antas, para quem não sabe é algo assim como uma mistura de porco com veado. Um mamífero quadrúpede que é conhecido também como tapir.
Ele fazia parte da fauna da região no passado, mas desaparceu. Provavelmente porque sua carne é apetitosa e os colonos o dizimaram através da caça.
O município de Poço das Antas, hoje não está muito integrado ao Vale do Caí. Liga-se mais ao Vale do Taquari, com o qual está comunicado por estrada asfaltadas. Mas já fez parte do município de Montenegro e voltará a se comunicar mais com a região quando for concluído o asfaltamento da rodovia Transcitrus. Poço das Antas fica a apenas 13 quilômetros de Brochier.
Quando Salvador do Sul emancipou-se de Montenegro, em 1962, Poço das Antas foi incluído na área emancipada.
Fotos do acervo de Romélio Oliveira
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