O livro do professor Brambatti conta a epopeia dos imigrantes italianos que colonizaram a região de Caxias do Sul
Luiz Ernesto Brambatti, que é professor de turismo na Universidade Federal do Paraná, deu um grande passo para o desenvolvimento de um projeto que poderá alavacar o turismo em São Sebastião do Caí, Feliz, Bom Princípio e Vale Real: a criação da Rota Turística Estrada Rio Branco.
O professor Brambatti escreveu um magnífico livro a respeito da Estrada Rio Branco, rodovia que teve enorme influência no povoamento de toda a região pela qual ela passava. Além disso, ela foi fundamental, para a colonização italiana da região de Caxias do Sul.
Obra do governo federal, essa estrada foi construída pelo governo imperial (ao tempo de Dom Pedro II) para facilitar a atração de imigrantes para a região serrana do estado.
Na época, meados do século XIX, a região atualmente conhecida como Serra Gaúcha, era desabitada, sendo apenas percorrida por tribos de índios. O governo, liderado pelo primeiro ministro Visconde de Rio Branco (pai do Barão de Rio Branco), transferiu esses índios para a região norte do estado, liberando as terras para nelas acentar imigrantes europeus.
A estrada tinha início no porto de São Sebastião do Caí, passando pelo bairro Rio Branco (daí o nome), pelo Caí Velho e Bela Vista (no município de Bom Princípio) e Escadinhas, chegando no município de Feliz. O rio era atravessado no Passo da Boa Esperança, onde foi construída, em 1900, a ponte de ferro que existe até hoje.
A estrada tinha prosseguimento no centro da atual cidade de Feliz e dali seguia pelo que é hoje a avenida Voluntários da Pátria, chegando à localidade de Arroio Feliz e dirigindo-se à cidade de Vale Real. Depois, passava pelas localidades de Arroio do Ouro e Nova Palmira, que pertence hoje ao município de Caxias do Sul. Dali em diante, a estrada sobe a serra chegando à cidade de Caxias, a segunda maior e mais pujante do estado. Algumas das principais ruas da cidade foram parte da antiga estrada que, dali em diante, seguia pelos municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Vacaria.
Caminhando ou levadas em carroças, milhares de imigrantes, chegaram ao porto do Caí em barcos e, dali, partiram para a atual Caxias do Sul caminhando ou em carroças, até chegarem ao local onde receberam terras para cultivar e construir as suas casas.
E assim começou a colonização italiana, que prosseguiu ocupando extensas áreas antes desabitadas, no norte do estado.
Foi todo um povo, que os riograndenses de então apelidaram de gringo, mudando da Itália conflagrada por guerras para a região que tornou-se, com o seu trabalho, próspera e hospitaleira.
Vindos de um país bem mais civilizado que o Brasil, os italianos trouxeram consigo conhecimentos de técnicas industriais e agrícolas das quais se serviram para alcançar notável progresso, tanto na agricultura e pecuária quanto na indústria e comércio.
Descendentes daqueles pioneiros espalharam-se pelo país e até por países vizinhos, em busca de novas terras para cultivar, constituíram famílias e hoje podem ser contados em milhões.
Imagine-se como seria interessante para esses descendentes dos imigrantes pioneiros, percorrer de carro os caminhos que seus antepassados trilharam com tanto sacrifício.
O caminho dos imigrantes italianos passava pelo Caí, Bom Princípio, Feliz e Vale Real
A história da estrada Rio Branco é um capítulo inicial do romance da imigração italiana e a rota turística que está sendo projetada - Rota Estrada Rio Branco - é um capítulo inicial dessa história.
A rota foi imaginada pelo professor Luiz Brambatti que, há vários anos, vem se empenhando no desenvolvimento desta rota.
Agora, em mais um dos seus esforços para alcançar esse objetivo, ele está lançando um magnífico livro sobre o projeto.
Com 160 páginas em papel couche e mais de uma centena de ilustrações, a obra tem apresentação primorosa. Melhor ainda é o seu conteúdo, que revela muito sobre a história dos municípios do Vale do Caí que farão parte da Rota Estrada Rio Branco.
O livro do professor Brambatti é um marco no esforço para a criação da Rota Estrada Rio Branco. Um projeto com potencial turístico semelhante ao da Rota Romântica, que estende-se pelos municípios existentes entre São Leopoldo e São Francisco de Paula e conta com inúmeros hotéis, totalizando 17 mil leitos e cerca de 600 restaurantes à disposição o ano inteiro.
As paisagens oferecidas na Rota Estrada Rio Branco não são menos deslumbrantes, com o curvilíneo e correntoso rio Caí esgueirando-se entre montanhas e tudo coberto por frondosa mata atlântica (a floresta com maior biodiversidade no mundo).
Some-se a isso ao desejo de milhões de descendentes reviverem a jornada dos seus antepassados na sua chegada ao Brasil e o resultado será um roteiro turístico atrativo, capaz de atrair turistas anualmente.
A implantação deste destino turístico abre notáveis possibilidades de progresso econômico para os municípios incluídos nesse roteiro.
Interessados em adquirir o livro podem entrar em contato com o autor pelo e-mail lebramba@gmail.com
O professor Brambatti escreveu um magnífico livro a respeito da Estrada Rio Branco, rodovia que teve enorme influência no povoamento de toda a região pela qual ela passava. Além disso, ela foi fundamental, para a colonização italiana da região de Caxias do Sul.
Obra do governo federal, essa estrada foi construída pelo governo imperial (ao tempo de Dom Pedro II) para facilitar a atração de imigrantes para a região serrana do estado.
Na época, meados do século XIX, a região atualmente conhecida como Serra Gaúcha, era desabitada, sendo apenas percorrida por tribos de índios. O governo, liderado pelo primeiro ministro Visconde de Rio Branco (pai do Barão de Rio Branco), transferiu esses índios para a região norte do estado, liberando as terras para nelas acentar imigrantes europeus.
A estrada tinha início no porto de São Sebastião do Caí, passando pelo bairro Rio Branco (daí o nome), pelo Caí Velho e Bela Vista (no município de Bom Princípio) e Escadinhas, chegando no município de Feliz. O rio era atravessado no Passo da Boa Esperança, onde foi construída, em 1900, a ponte de ferro que existe até hoje.
A estrada tinha prosseguimento no centro da atual cidade de Feliz e dali seguia pelo que é hoje a avenida Voluntários da Pátria, chegando à localidade de Arroio Feliz e dirigindo-se à cidade de Vale Real. Depois, passava pelas localidades de Arroio do Ouro e Nova Palmira, que pertence hoje ao município de Caxias do Sul. Dali em diante, a estrada sobe a serra chegando à cidade de Caxias, a segunda maior e mais pujante do estado. Algumas das principais ruas da cidade foram parte da antiga estrada que, dali em diante, seguia pelos municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Vacaria.
Caminhando ou levadas em carroças, milhares de imigrantes, chegaram ao porto do Caí em barcos e, dali, partiram para a atual Caxias do Sul caminhando ou em carroças, até chegarem ao local onde receberam terras para cultivar e construir as suas casas.
E assim começou a colonização italiana, que prosseguiu ocupando extensas áreas antes desabitadas, no norte do estado.
Foi todo um povo, que os riograndenses de então apelidaram de gringo, mudando da Itália conflagrada por guerras para a região que tornou-se, com o seu trabalho, próspera e hospitaleira.
Vindos de um país bem mais civilizado que o Brasil, os italianos trouxeram consigo conhecimentos de técnicas industriais e agrícolas das quais se serviram para alcançar notável progresso, tanto na agricultura e pecuária quanto na indústria e comércio.
Descendentes daqueles pioneiros espalharam-se pelo país e até por países vizinhos, em busca de novas terras para cultivar, constituíram famílias e hoje podem ser contados em milhões.
Imagine-se como seria interessante para esses descendentes dos imigrantes pioneiros, percorrer de carro os caminhos que seus antepassados trilharam com tanto sacrifício.
O caminho dos imigrantes italianos passava pelo Caí, Bom Princípio, Feliz e Vale Real
A história da estrada Rio Branco é um capítulo inicial do romance da imigração italiana e a rota turística que está sendo projetada - Rota Estrada Rio Branco - é um capítulo inicial dessa história.
A rota foi imaginada pelo professor Luiz Brambatti que, há vários anos, vem se empenhando no desenvolvimento desta rota.
Agora, em mais um dos seus esforços para alcançar esse objetivo, ele está lançando um magnífico livro sobre o projeto.
Com 160 páginas em papel couche e mais de uma centena de ilustrações, a obra tem apresentação primorosa. Melhor ainda é o seu conteúdo, que revela muito sobre a história dos municípios do Vale do Caí que farão parte da Rota Estrada Rio Branco.
O livro do professor Brambatti é um marco no esforço para a criação da Rota Estrada Rio Branco. Um projeto com potencial turístico semelhante ao da Rota Romântica, que estende-se pelos municípios existentes entre São Leopoldo e São Francisco de Paula e conta com inúmeros hotéis, totalizando 17 mil leitos e cerca de 600 restaurantes à disposição o ano inteiro.
As paisagens oferecidas na Rota Estrada Rio Branco não são menos deslumbrantes, com o curvilíneo e correntoso rio Caí esgueirando-se entre montanhas e tudo coberto por frondosa mata atlântica (a floresta com maior biodiversidade no mundo).
Some-se a isso ao desejo de milhões de descendentes reviverem a jornada dos seus antepassados na sua chegada ao Brasil e o resultado será um roteiro turístico atrativo, capaz de atrair turistas anualmente.
A implantação deste destino turístico abre notáveis possibilidades de progresso econômico para os municípios incluídos nesse roteiro.
Interessados em adquirir o livro podem entrar em contato com o autor pelo e-mail lebramba@gmail.com
Matéria publicada no jornal Fato Novo em 19 de janeiro de 2016
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