quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

5248 - Bandinha da Serenata

Integrantes da bandinha:  de pé, Egon Lamb, Milton Lautert, Ricardo Klein, Walter Fuhr, 
Haroldo Hoerlle, Kurt Auler e João Metz;  sentados Ernesto Fuchs, Adalberto Fuchs
Ernildo Müller, Carlos Fuchs e Miguel Hilgert - Foto do ano de 1962
Os componentes da banda: na fila de trás,  Ernesto Fuchs, Ernildo Müller, 
Carlos Fuchs, Adalberto Fuchs e Walter Fuhr.   Sentados, Egon Lamb, 
Roberto Wunder, Milton Lautert, Ricardo Klein e Haroldo Hoerlle. 
Deitado,  Kurth Auler. Foto do ano de 1960.

No ano de 1960 o município de Pareci Novo ainda não existia e o de Montenegro se estendia até a margem do rio Caí, em frente ao antigo cais do porto de São Sebastião do Caí.
Na época ainda não existia a ponte estreita sobre o rio, que foi construída dez anos depois. Os únicos meios de travessia do rio, na época, eram a barca, que atravessava pedestres, automóveis, caminhões,  carroças, bicicletas e os remadores que atravessavam o rio levando pedestres.
Em frente ao cais, do outro lado do rio, a localidade de Matiel já tinha esse nome, mas era bem menos povoada. A estrada que liga o Caí a Montenegro era de terra e os moradores eram produtores rurais ou comerciantes de produtos rurais. Especialmente laranjas, mas também aipim e outros gêneros alimentícios.
Os comerciantes, como Jacob Fuchs e Aroldo Hoerlle, compravam a produção dos colonos e a vendiam em Porto Alegre e outros centros urbanos.
Foi nessa localidade, em 1960 e anos próximos, que a rapaziada do Matiel criou a Bandinha da Serenata. Grupo instrumental que percorria as  casas da localidade tocando as músicas tradicionais e os sucessos do momento, que eram divulgados através das emissoras de rádio. A TV Piratini, canal 5, foi  inaugurada em 1959 e poucos moradores do Matiel tinham um aparelho de TV em casa.  Assim como os moradores do Caí.
Por volta de 1950 houve uma grande mudança no modo de comercialização dos produtos agrícolas da região. O transporte para Porto Alegre, que antes era feito através de barcos, passou a ser feito com caminhões. Em 1960, essa mudança já estava bem adiantada.

Fotos recuperadas por Haroldo Hoerlle

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