terça-feira, 13 de março de 2018

5340 - Os teimosos de Nova Milano

Velhos prédios preservam a imagem de uma localidade que teve importante
papel na história da imigração italiana para o Rio Grande do Sul



Quase todas as 110 famílias de italianos que chegaram a Farroupilha em maio de 1875 foram logo transferidas para povoar primeiro Campo dos Bugres (atual Caxias do Sul), a sede da colônia. Somente três amigos de Olmate, vila da cidade de Monza, não seguiram viagem com os companheiros de imigração. Stefano Crippa, Tommaso Radaelli e Luigi Sperafico ficaram. Comprando colônias de 24 hectares, cada um foi parar em uma localidade e prosperou de maneira diferente. Radaelli ficou plantando em Nova Milano, Crippa foi para a comunidade de Amizade e Sperafico instalou-se em São Miguel. Em 1884, Crippa construiu uma casa no atual centro de Nova Milano. “’Acho que seis anos depois ele montou a bodega na parte da frente”, calcula Ardelino Bergamo, 81 anos, neto do imigrante. “A gente vendia desde tecido até querosene”, conta o comerciante, que passou 50 anos atrás do balcão do armazém fundado pelo avô. Ao mesmo tempo em que Crippa crescia no comércio, Radaelli se destacava na agricultura. Tommaso começou plantando milho, arroz e feijão. Depois se transformou no maior produtor de uva da região, relembra o neto Thomaso Radaelli, 78 anos. Quase todas as 110 famílias de italianos que chegaram a Farroupilha em maio de 1875 foram logo transferidas para povoar primeiro Campo dos Bugres (atual Caxias do Sul), a sede da colônia. Somente três amigos de Olmate, vila da cidade de Monza, não seguiram viagem com os companheiros de imigração. Stefano Crippa, Tommaso Radaelli e Luigi Sperafico ficaram. Comprando colônias de 24 hectares, cada um foi parar em uma localidade e prosperou de maneira diferente. Radaelli ficou plantando em Nova Milano, Crippa foi para a comunidade de Amizade e Sperafico instalou-se em São Miguel. Em 1884, Crippa construiu uma casa no atual centro de Nova Milano. “’Acho que seis anos depois ele montou a bodega na parte da frente”, calcula Ardelino Bergamo, 81 anos, neto do imigrante. “A gente vendia desde tecido até querosene”, conta o comerciante, que passou 50 anos atrás do balcão do armazém fundado pelo avô. Ao mesmo tempo em que Crippa crescia no comércio, Radaelli se destacava na agricultura. Tommaso começou plantando milho, arroz e feijão. Depois se transformou no maior produtor de uva da região, relembra o neto Thomaso Radaelli, 78 anos.

Matéria publicada no site Página do Gaúcho

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