Os primeiros imigrantes alemães começaram
a chegar ao Brasil em 1824, alcançando as terras de Vale Real somente 1851. Eles eram provenientes das terras alemãs da região
do Reno, Monzefeld, Mholstein, Oldenburg e Pomerânea.
A colonização
valerrealense é, sobretudo, de origem germânica, sendo que somente após 1875 é
que chegaram os colonos provenientes da Itália. Entre os sobrenomes das
primeiras famílias estavam:os Finkler, Freiberger, Stoffels, Arenhardt, Staudt,
Krewer, Schneider, Puhl, Rauber, Gauer e Schmitz.
Ao pisar na rampa de um navio
rumo ao Brasil, os imigrantes não deixavam para trás apenas suas raízes, mas
também parte de sua identidade. Rumavam para a América em busca de novos
horizontes e oportunidades. Do Velho Mundo traziam suas famílias, sua honra, sua
coragem e sua fé.
Muitos sonhos e quase nenhum direito. De muitas promessas,
restava aos imigrantes a árdua tarefa de refazer sua vida na sua nova Pátria. Em
Vale Real, os traços culturais herdados dos imigrantes são perceptíveis na
arquitetura, na música na dança e na culinária, fazendo de nosso município um
refúgio dos costumes e tradições do passado com as inovações do presente.
Em seu rico passado, Vale Real teve uma das mais
importantes casas comerciais da região. A Casa Comercial Reimboldo Stoffels
servia, além de entreposto comercial, como hospedaria, ambulatório e casa de
secos e molhados.
Além deste importante centro comercial, Vale Real já teve
também uma cervejaria que distribuía, em épocas de Kerb, cervejas e refrigerantes
para a comunidade local e região. Teve tambiques uma fábrica de foguetes faziam
parte do ramo comercial da Vale Real em épocas passadas.O transporte era feito
por intermédio de carroças ou a pé, sendo que aos poucos foram sendo
substituídos pelos primeiros caminhões. A Travessia do Rio Caí era feita com o
auxílio de uma balsa e, a alfafa, feijão e milho era a base da economia da
época, sendo que muitos destes produtos eram levados inclusive a Porto
Alegre.
Os
anos que seguiram o início da colonização valerrealense foram prósperos.
Tendo inicialmente São Leopoldo como município mãe, passou a pertencer a São Sebastião do Caí em 1875 e depois, em 1959, à Feliz, o Vale Real se mostrou capaz de trilhar seus próprios caminhos, criando sua própria história nos moldes de seu rico passado.
Por anseio da comunidade local e seguindo os passos de município vizinhos, em 1989 foi empossada a Comissão da Emancipação que redigiu e organizou a documentação necessária para elevar Vale Real de vila a cidade.
Em 1991, foi realizada a Consulta Plebiscitária entre a população eleitoral, tendo a aprovação popular de 1388 votos a favor, num total de 2054 eleitores. Em 20 de março de 1992, por força da Lei Nº 9615, criava-se o Município de Vale Real. A vitória do SIM desfraldou um forte ritmo de desenvolvimento e o prelúdio de uma trajetória social para o jovem Município que se desenvolveu rapidamente.
Tendo inicialmente São Leopoldo como município mãe, passou a pertencer a São Sebastião do Caí em 1875 e depois, em 1959, à Feliz, o Vale Real se mostrou capaz de trilhar seus próprios caminhos, criando sua própria história nos moldes de seu rico passado.
Por anseio da comunidade local e seguindo os passos de município vizinhos, em 1989 foi empossada a Comissão da Emancipação que redigiu e organizou a documentação necessária para elevar Vale Real de vila a cidade.
Em 1991, foi realizada a Consulta Plebiscitária entre a população eleitoral, tendo a aprovação popular de 1388 votos a favor, num total de 2054 eleitores. Em 20 de março de 1992, por força da Lei Nº 9615, criava-se o Município de Vale Real. A vitória do SIM desfraldou um forte ritmo de desenvolvimento e o prelúdio de uma trajetória social para o jovem Município que se desenvolveu rapidamente.
Atualmente a
economia local é fomentada principalmente pelos setores da metalurgia,
confecção, hortifrutigrangeiros e olarias. A arrecadação municipal ainda é
estimulada por lojas e entrepostos comerciais que oferecem à comunidade local
uma grande variedade de produtos.
Fizeram parte da Comissão Emancipacionista: Anísio Farias, Roque
Freiberger e Gilberto Freiberger
Johnatan R. K. Rauber - historiador / Foto: Acervo
Prefeitura Municipal
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