Biografia do Professor José Finkler
Filho de professor do Vale Real, José Finkler começou a vida como comerciante no Pareci Novo, mas sempre quis ser professor. |
No dia 30 de agosto de 2018, faleceu no Hospital Sagrada Família, em São Sebastião do Caí, o Professor José Finkler, aos 94 anos de idade.
Era chamado por todos como o Professor Juca
ou simplesmente "Professor", pois esta foi a profissão que
abraçou, por pura vocação, desde a sua juventude e que o tornou conhecido em
toda a região do Vale do Caí.
Nasceu no dia 8 de dezembro de 1923, na localidade de Vale Real, hoje município emancipado de Feliz, filho de Felipe Finkler e Catarina Muller. Seu pai também foi professor na localidade de Vale Real.
Casou-se em 15 de novembro de 1949, na localidade de Picada Cará, no Município de Feliz, com Lorida Stroher (Dona Lôri), casamento que completaria 70 anos no próximo ano. Logo após o seu casamento, fixou residência na localidade de Pareci Novo, onde abriu uma "Casa de Negócios".
Nasceu no dia 8 de dezembro de 1923, na localidade de Vale Real, hoje município emancipado de Feliz, filho de Felipe Finkler e Catarina Muller. Seu pai também foi professor na localidade de Vale Real.
Casou-se em 15 de novembro de 1949, na localidade de Picada Cará, no Município de Feliz, com Lorida Stroher (Dona Lôri), casamento que completaria 70 anos no próximo ano. Logo após o seu casamento, fixou residência na localidade de Pareci Novo, onde abriu uma "Casa de Negócios".
Mas a sua grande vocação é e sempre foi o
Magistério. Com muito esforço, realizou seus estudos para atingir este que
sempre foi o seu sonho: ser Professor. Estudou em Santa Cruz do Sul e
Osório, formando-se como Professor e foi designado para lecionar em Pareci
Velho, município de S.S. do Caí.
Após completar 50 anos de idade, ele voltou a
estudar com muito garra e força de vontade, cursando e concluindo a Faculdade
de Pedagogia e posteriormente fez Pós-Graduação.
Ao chegar no Pareci Velho, no início da década
de 50, com o apoio incondicional e entusiasmado da comunidade, foi o mentor e
fundador da Escola Rural de Pareci Velho. Como a Prefeitura do Caí não dispunha
do valor para a compra do terreno (4 hectares, que era o módulo exigido na
época para a construção de uma Escola Rural), ele próprio bancou a compra do
terreno com recursos próprios, sendo este valor posteriormente reembolsado pela
Prefeitura em várias parcelas.
Após gestionar junto à Secretaria de Educação
do Estado os recursos para a construção da Escola e fazer todo o acompanhamento
da obra, a Escola foi inaugurada e o Professor Juca passou a exercer todas as
funções da Escola: Diretor, Professor,
Catequista e a colocou em pleno funcionamento, tornando-a uma Escola de
referência em toda a região.
Por suas mãos, passaram centenas de alunos com os ensinamentos curriculares, mas, acima de tudo, que se tornaram honrados cidadãos caienses, gaúchos e brasileiros.
A partir de 1963, o Professor Juca passou a exercer a função de Orientador Educacional, junto à Delegacia de Ensino sediada em São Leopoldo, passando a atuar em mais de 20 municípios da Região do Vale do Caí.
Além da sua atuação nas Escolas, sempre participou das atividades da Paróquia, tanto como Catequista quanto com um afinado Coral da Igreja, que animava as celebrações sempre com muito brilho e harmonia.
Por suas mãos, passaram centenas de alunos com os ensinamentos curriculares, mas, acima de tudo, que se tornaram honrados cidadãos caienses, gaúchos e brasileiros.
A partir de 1963, o Professor Juca passou a exercer a função de Orientador Educacional, junto à Delegacia de Ensino sediada em São Leopoldo, passando a atuar em mais de 20 municípios da Região do Vale do Caí.
Além da sua atuação nas Escolas, sempre participou das atividades da Paróquia, tanto como Catequista quanto com um afinado Coral da Igreja, que animava as celebrações sempre com muito brilho e harmonia.
Além disso, na década de 60, comandou a
construção da Sociedade Cultural Santo Inácio, que tornou-se uma das mais
conceituadas Sociedades da Região por várias décadas, nas áreas esportiva,
cultural e social.
Em 1965 foi o idealizador e realizou no Pareci Velho, a Festa da Laranja, festa esta que foi a pioneira e deu origem à atual Festa da Bergamota do Município de São Sebastião do Cai. Por este fato, ele foi homenageado e recebeu a condecoração de Primeiro Presidente da Festa da Bergamota de São Sebastião do Caí.
Em 1965 foi o idealizador e realizou no Pareci Velho, a Festa da Laranja, festa esta que foi a pioneira e deu origem à atual Festa da Bergamota do Município de São Sebastião do Cai. Por este fato, ele foi homenageado e recebeu a condecoração de Primeiro Presidente da Festa da Bergamota de São Sebastião do Caí.
Em 1977 encerrou o seu ciclo no Pareci Velho,
mudando-se então para a sede do Município de São Sebastião do Caí, na Vila
Progresso, onde fixou residência.
Ao chegar no novo endereço, deixou novamente o
seu legado e repetiu o que fizera quando chegou ao Pareci Velho: iniciou e
participou ativamente da construção da Sociedade Progresso, que hoje é uma das
mais belas e atuantes Sociedades do Município.
Mas continuou ainda por muitos anos a exercer a
sua Profissão de Professor, lecionando
por vários anos na Escola Alceu Masson, em São Sebastião do Cai e na Escola
Beato Roque, em Pareci Novo, até se aposentar definitivamente do Magistério.
Teve 8 filhos, todos criados e iniciados nos estudos na própria Escola Rural de Pareci Velho. Os filhos são, pela ordem: Ricardo, Vilmar (já falecido), Eusébio, Geraldo, Maurício, Milton, Eunice e Zilá. Pelo menos 3 deles (Ricardo, Eunice e Zilá) seguiram a mesma carreira do pai.
Teve 8 filhos, todos criados e iniciados nos estudos na própria Escola Rural de Pareci Velho. Os filhos são, pela ordem: Ricardo, Vilmar (já falecido), Eusébio, Geraldo, Maurício, Milton, Eunice e Zilá. Pelo menos 3 deles (Ricardo, Eunice e Zilá) seguiram a mesma carreira do pai.
Teve 16 netos e 6 bisnetos.
Era torcedor do Internacional e contava aos
filhos, netos e bisnetos, com muito entusiasmo que na sua juventude, assistiu
os jogos do Rolo Compressor, no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre.
Nos último anos, o Professor Juca recebeu
diversas homenagens, como forma de reconhecimento e agradecimento ao rico
legado que ele deixou.
Em 2016, o Professor Juca
foi homenageado pelo Governo Municipal recebendo o título de Cidadão Emérito
Caiense. Texto fornecido por Geraldo Finkler
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns Jornalista Renato Klein pela iniciativa da criação deste Blog,tão importante para o registro da história do Nosso Vale do Caí-
ResponderExcluirParabéns Mano Geraldo Finkler, pela descrição tão verdadeira do Nosso Pai e professor José Finkler.