Em 2005, a esposa de Bernardo, dona Brunilda, adoeceu e, depois de seis meses em que foi definhando, acabou morrendo de um problema pulmonar. Um câncer no pulmão que foi provocado pelo cigarro. Ela foi fumante ativa e passiva. Brunilda fumava moderadamente: cerca de quatro cigarros por dia. Além disto, Bernardo também fumava cerca de uma carteira por dia (20 cigarros).
Quando Bernardo parou de beber, em 1981, viu sua vida mudar para melhor. Por isso pensou em também deixar de fumar. Prometeu para si mesmo que, caso chegasse vivo ao ano 2000, faria isso. Ao chegar perto dessa data desafiou a esposa a fazer o mesmo. Mas ela não concordou. Considerava que, como fumava pouco, não havia necessidade de largar o cigarro.
Em 2005, Brunilda já estava doente. No dia em que ela e Bernardo completavam seus 45 anos de casados, a Rádio Comunitária Caiense (RCC) transmitiu uma nota felicitando os dois pela data. Bernardo estava em casa, com a esposa, e os dois ouviram a homenagem. Bernardo comentou:
- Será que nós vamos chegar aos 50 anos de casados?
Ao que Brunilda respondeu que não:
- Para mim, a vida já está terminando.
Sua morte aconteceu em casa, no dia 5 de julho de 2005, de forma tranqüila. Ela, aparentemente, não sentia dores fortes.
Não muito depois aconteceria o fechamento da fábrica Azaléia, em dezembro de 2005. Outro golpe para ele, pois Bernardo havia acompanhado o nascimento e o crescimento dessa empresa, contribuindo para o seu sucesso. Seus filhos trabalhavam na empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário