Hélio, Álvaro, Vima e mais Mário Coelho (que era dono de uma fábrica de gasosa) eram irmãos. Mário era pai de outro Álvaro Coelho, que foi proprietário do bar Beco do Trago (no Calçadão) e pai de Vanderlei (Vando) Coelho.
O armazém de Reinaldo Pedri (e não Petry, como a maioria pensa) rivalizava com o de Oscar Müller pelo título de mais forte casa comercial caiense. Reinaldo era dono de quase todo quarteirão situado entre as ruas Marechal Floriano, Coronel Paulino Teixeira, Marechal Deodoro e Tiradentes. No grande quintal da casa, havia pés de pera e os meninos da época costumavam invadir o terreno para roubar as frutas. Seu Pedri não se importava com a traquinagem dos garotos.
Um dos filhos de Reinaldo Pedri, chamado Édio, foi gerente de um dos bancos da cidade (situado na rua Marechal Floriano, em frente à Farmácia Ideal). Outro banco que funcionava na cidade era o Banco Industrial e Comercial do Sul SA, Sulbanco, que na década de 50 funcionava no prédio da atual loja Kranz e tinha Paulo Selbach como gerente. Outro gerente de banco da cidade tinha o sobrenome Tidel. Nos fundos do banco ele mantinha um casal de quero-queros e dizia que estes eram os melhores guardas que existiam.
Nos anos 50 existiam, além da padaria da Vila Rica, mais duas na cidade: a Natal, de propriedade de ... Hanauer (na avenida Egydio Michaelsen, onde hoje funciona a loja de tintas), e a de Otto Schaeffmacher, que ficava no prédio onde hoje funciona a agência Bradesco.
Além disso, ele ainda atendia ao armazém de Bruno Mentz, que ficava no bairro Vila Rica, na esquina da RS-122 com a estrada para São José do Hortêncio (hoje, rua Padre João Wagner) e, no bairro Rio Branco, abastecia os armazéns de Adelmo Moraes (o único ainda em atividade hoje), Olípio Peters (situado próximo à igreja) e José Bennemann (no entroncamento da rua Adolfo Schenkel com a RS-122 ).
No Rio Branco, onde a entrega era feita somente três vezes por semana, o armazém mais forte era o de Olípio Peters. Na cidade, o mais movimentado era o de Álvaro Coelho. E Bernardo também fazia entrega (duas vezes por semana) no Campestre de Santa Terezinha, nos armazéns de Sebastião Flores, Virgulino Água e Norberto Juchem (este com armazém ao lado da capela de Santa Terezinha).
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