No início do seu trabalho como padeiro, em 1952, os armazéns nos quais Bernardo fazia entrega eram os seguintes, pela ordem da entrega:
O de Verno Wissmann, que ficava no começo da reta da estrada que é hoje a avenida Osvaldo Aranha, na bifurcação com a estrada para a Várzea da Vila Rica. Depois vinha o armazém de Oscar Müller, na rua Marechal Deodoro, próximo à igreja matriz. Em seguida Bernardo chegava ao armazém de Aldino Selbach, na rua 1º de Maio, próxima ao cartório de Pio Renato Glaeser e ao lado do antigo cartório de Dalila Masson. Depois passava no armazém de Reinaldo Pedri (e não Petry, como muitos imaginam), situado na rua Marechal Floriano esquina com Tiradentes, no local onde hoje está sendo construído o maior edifício da cidade. O próximo armazém visitado era o de Hélio Coelho, que ficava na rua da barca (Pinheiro Machado), na esquina com a rua General Osório, onde hoje funciona o bar do Aristides. O seguinte era o armazém de Lothário Koch, que ficava na mesma rua da barca, porém na beira do rio. Vinha então o armazém de Álvaro Coelho, na esquina da rua General Câmara com a Oderich (em frente ao depósito de alfafa do exército, depois fábrica Leitz). O próximo armazém era o de Vima Coelho (o Miruca) que foi o primeiro novo cliente conquistado por Bernardo logo no início da sua carreira de padeiro. Miruca era o pai do futebolista Mauro Coelho e o seu armazém ficava na rua São João, próximo ao rio. Adiante, Bernardo entregava pão no armazém de Mândia Dillemburg, na rua São João, na altura do número 800. Passava ainda pelo armazém da Viúva Braun, na atual rua Esperanto, ao lado da entrada para o cemitério municipal, no bairro Quilombo. E, por fim, ainda chegava no armazém de Faustino Frozzi, na esquina da rua Oderich com a Egydio Michaelsen (onde funciona atualmente a padaria Delícias Caseiras.).
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