Entre a atual loja Choco Autopeças e as imediações da Igreja Evangélica havia apenas potreiro e banhado
Na segunda guerra (entre os anos de 1939 e 1945), os submarinos alemães afundavam navios dos países inimigos, inclusive os cargueiros. E isso resultou em dificuldade para a aquisição de produtos importados.
O querosene, derivado de petróleo que era usado nas casas principalmente para a iluminação com lampeões, ficou racionada. No armazém do ”Kutel”, quando chegava uma remessa desse produto, os fregueses já esperavam e se formava até fila para a compra do produto. O menino Bernardino era o encarregado da família para comprar o querosene. Ele ia bem cedo, pela manhã, para conseguir um bom lugar na fila e, mesmo assim, ficava feliz se conseguia levar meia garrafa para casa. Muitas vezes voltava sem nada. Naquela época, o Brasil não tinha nenhuma refinaria e os derivados de petróleo vinham todos do exterior, de navio.
Pelo ano de 1941 o porto do Caí era muito movimentado e a rua Tiradentes, assim como a Pinheiro Machado (a da barca) contavam com iluminação pública. Os postes ficavam no meio da rua e as lâmpadas eram elétricas, com eletricidade fornecida pela usina da prefeitura, que funcionava num prédio do quarteirão em que hoje se encontra a vídeo-locadora Bola Vídeo. O administrador da usina era o seu Fritzen, que morava na casa situada ao lado do prédio em que hoje funciona a loja Choco Autopeças.
Em frente a esta casa, no quarteirão situado entre as ruas 13 de Maio e Pinheiro Machado, havia só potreiro e banhado. Seguindo pela rua 1º de Maio, as primeiras casas eram a fábrica de café, na esquina com a rua Pinheiro Machado, e uma repartição federal dedicada à inspeção de carnes, onde trabalhava Divo Wasen.
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