domingo, 13 de março de 2011

1147 - A barca

A barca do Caí ficava no início da rua Pinheiro Machado, ligando o Caí ao Matiel
A barca era o meio utilizado para atravessar o rio em lugares de maior fluxo. Ela levava pedestres, carroças, cavaleiros, automóveis, caminhões e ônibus de uma margem a outra do rio. A barca era fixa, presa a um cabo de aço estendido de uma margem a outra, chamado de espia. Para permitir a passagem de barcos, a espia era desengatada do seu suporte numa das margens do rio. Havia também uma regulagem que permitia elevar ou baixar a estia de acordo com o nível do rio. O que permitia a travessia da barca mesmo quando o rio estava cheio.  Mas não, é claro, em grandes enchentes.
No rio Caí, existiram barcas no Paço do Manduca (em Montenegro), no Pareci, no Caí, em Bom Princípio (no Passo Selbach); na Feliz (no Passo da Boa Esperança). Existiu uma barca também no arroio Cadeia, na antiga estrada que ligava o Caí a São Leopoldo. Um pouco abaixo da ponte de ferro.
Em São Sebastião do Caí, a barca era situada no início da rua Pinheiro Machado. Ela funcionou até a inauguração da ponte sobre o rio Caí, que liga a cidade a Harmonia e Pareci Novo (em 23 de setembro de 1970).
Pelo ano de 1960, Pedro Dietrich comprou a barca de Romaldo Rübenich. Ela existia há muitos anos.
Pouco antes da construção da ponte, Pedro a vendeu para seu cunhado Rudi Seibert. Depois da construção da ponte, a barca foi vendida para Naldo Dietrich, que era dono da barca do Pareci Novo, a qual era muito deficiente.
Evi Bastos e seus filhos Soni e Augusto trabalhavam na ponte, fazendo um rodísio, pois era preciso atender a clientela a qualquer hora do dia ou da noite.


Veja mais sobre o assunto na postagem 784 - Passo do Matiel.

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