domingo, 30 de junho de 2013

2231 - Kibon: ovoscopia

Na sala de ovoscopia, os ovos eram examinados, para garatir
a sua boa qualidade
Em 1972, mais uma inovação: os tradicionais palitos de madeira começam a ser substituídos pelos plastitos, de plástico flexível, coloridos e encaixáveis. Nesta época, o consumo de sorvete no Brasil estava entre os menores do mundo. Por isso, em 1975, investir na linha doméstica tornou-se palavra de ordem. O aumento de poder aquisitivo da classe média em plena euforia do “milagre econômico” ajudaria a marca a conquistar seus objetivos. Em 1976, os índices mostraram pela primeira vez vendas uniformes durante o ano, um sinal de mudança no comportamento do consumidor, que não condicionava o consumo de sorvete ao verão. A estratégia da marca era a segmentação, com muitos lançamentos, e o avanço nas vendas em supermercados, campo ainda pouco explorado. O perfil da linha familiar começou a se delinear, com composições à base de leite e na venda em supermercados das embalagens de dois litros. No ano seguinte, uma falha no fornecimento de folhas-de-flandres – matéria-prima das latas – fez a KIBON adotar o plástico, material que se tornara mais acessível. A mudança impulsionou as vendas naquele ano, com o sucesso da nova embalagem entre as donas de casa.

Foto do acervo de André Eyb
Texto do site Mundo das Marcas

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