sexta-feira, 18 de outubro de 2013

2903 - Uma divergência entre pesquisadores

Há quem pense que esse prédio seja o mesmo em que funcionaram o antigo
presídio e o Banco Pelotense
Nessa época o prédio pertenceu ao Banco Pelotense, Com o uso de uma lupa, 
se consegue ler o nome em letras brancas, na parede sobre as quatro janelas 
do lado esquerdo do andar térreo


Atualmente, o prédio está abandonado, à espera de uma reforma
Pesquisadores de qualquer assunto divergem nas suas pesquisas e não poderia ser diferente no caso dos pesquisadores da história do Vale do Caí. Um dos mais destacados membros da confraria de pesquisadores dessa matéria afirma que a primeira foto da série acima é do prédio do antigo presídio de São Sebastião do Caí: o prédio que aparece na segunda foto (de baixo para cima).
Esse sobrado foi, bem antigamente, um armazém pertencente a Frederico Engel, ao qual Helena Cornelius Fortes dedicou alguns versos no seu livro Reminiscências:

A primeira loja de então,
de Frtz Engel, lá na praia,
vendia desde o brim mais reforçado
à delicada cambraia.

Hoje este belo sobrado
com seus sólidos andares
serve pro Destacamento
de Policiais Militares.
O único em cem anos 
com quase quatro andares.

Para considerar que o prédio tinha quase quatro andares, Helena Fortes contou o porão e o sotão. Mesmo assim, seriam quatro pisos e não quatro andares. A licença poética, enfim, é um direito que se deve respeitar no caso de uma da poetisa caiense. De qualquer forma, por muitas décadas, esse prédio da rua Tiradentes (esquina com General Câmara), foi o mais alto da cidade (exceto as igrejas, por suas torres).

Quanto à questão do prédio da primeira foto ser o mesmo que aparece na segunda e na terceira, o parecer da editoria desse blog é de que não se trata do mesmo prédio. 
Existem grandes diferenças, como o número de janelas em cada pavimento do prédio no seu lado esquerdo e a largura e altura da porta principal. 
Mas a prova mais definitiva de que o prédio mostrado na foto não é o do velho presídio está no morro que aparece ao lado direito do prédio. Não existe, na realidade geográfica, um morro naquela posição. Nosso parecer é, também, de que esse prédio nunca exitiu em São Sebastião do Caí.



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