Ao inspecionar tropas na campanha contra a Rússia, Hitler cumprimentou o caiense Luciano Benedetti |
Com a Itália derrotada e empobrecida, Luciano, mesmo tendo estudado em escola técnica e sendo entendido em solda, não tinha boas oportunidades de emprego e decidiu emigrar. Esteve a ponto de ir para o Quênia, mas aquele país africano passava por uma revolução e tinha-se notícias de muitos estrangeiros serem mortos. Por isso, acabou vindo para o Brasil, onde chegou no dia 12 de outubro de 1953.
Casou-se, em 1957, com ilda Tchiedel, que é dentista e acabou vindo morar no Caí, quando sua esposa foi transferida para cá. Aqui, o casal encontra-se residindo desde novembro de 1961. Desde então Benedetti tem trabalhado na oficina de solda que preserva ainda hoje, junto à sua residência.
Dos seus tempos de participação na guerra, ele não guarda saudades, mas sente certo orgulho de haver testemunhado momentos importantes da história mundial. Assim, não é sem uma certa vaidade que conta ter, certa vez, recebido o aperto de mão do próprio Hitler, que inspecionava as tropas às quais ele estava engajado.
Matéria publicada pelo jornal Fato Novo no dia 9 de fevereiro de 1984
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