sexta-feira, 21 de agosto de 2009

228 - Anos dourados

Em 1916, a fábrica era divulgada no Rio de Janeiro como uma grande empresa. Um prospecto da época dizia que ela ocupava área de 2.864 metros quadrados e dispunha de quatro grandes frigoríficos. Produzia presuntos, bacons, paios etc, além de conservas de carnes e legumes. Uma máquina a vapor de 125 PS movia dois compressores de 40.000 calóricos cada um, responsáveis pela refrigeração das câmaras frias. Para a época, era tecnologia de ponta.
O abate de animais “varia de 12.000 a 15.000 suínos e de regular número de rezes”, propagava a empresa no seu folheto e, ainda, que “todos os animais abatidos são submetidos a exames bacteriológicos e as conservas analysadas pelos laboratórios de analyses do Estado e Municipal da Capital Federal”.
E, ainda segundo o prospecto de 1916, “A nossa exportação actualmente não se limita somente aos demais Estados do Brazil. Extende-se ao Perú e Bolivia, onde os nossos produtos tem tido larga aceitação.”
No almoço oferecido naquele ano à imprensa carioca (“preparado unicamente com conservas da fabrica do Cahy”) constavam, “presunto viande a la gelée e patés, lingua de porco com purée, salsichas com mostarda, feijoada completa à gaúcha, gallinha ao milho verde, lingua a Oderich (com cenouras e nabinhos).

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