Os primeiros colonos alemães preferiam terras próximas aos rios. Em parte, esta preferência era devida à facilidade que o rio proporcionava para o transporte, tanto de pessoas como de mercadorias. Mas esta preferência se devia, também, ao perigo representado pelos ataques dos índios. Isto fez com que a distribuição ou venda de lotes começasse perto dos rios, onde os colonos ficavam mais concentrados e próximos, podendo se proteger mutuamente. A proximidade do rio era importante também porque ele era, na época, o único meio de transporte viável para o a produção dos colonos. Estradas não existiam, apenas picadas (trilhos estreitos pelo meio do mato) pelas quais não se podia trafegar com uma carroça. Elas davam passagem apenas para pessoas caminhando ou montadas em cavalos ou burros.
Onde hoje se situa Bom Princípio, junto ao rio Caí, a colonização foi promovida por João Guilherme Winter. Ele comprou uma grande área pertencente a uma viúva chamada Thereza Feijó, que não residia nas terras. Winter vendeu lotes para colonos alemães (ou de origem alemã já nascidos no Brasil) que foram se estabelecendo na área e formando um povoado ao qual foi dado o nome de Winterschneis (Picada Winter).
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