No final do ano de 2005 ele começou a sentir-se mal de saúde. Mas não se importou muito, continuando a cuidar das suas tarefas sacerdotais. Veio o mês de janeiro, quando acontece a grande Festa de São Sebastião e ele, mesmo vendo os seus problemas de saúde agravarem-se, não procurou por assistência médica. Janeiro é o mês em que o seu trabalho aumentava porque é quando ocorre a Festa de São Sebastião.
Só depois de cumpridos os seus compromissos com a realização da festa que o padre Aloísio entregou-se e deixou que os sintomas da doença aparecessem.
Ele foi ao médico e, depois de realizados exames, foi constatado que o seu mal era grave. O padre Aloísio estava sofrendo de câncer no pulmão. Ele teve toda assistência possível dos médicos no Caí e em Porto Alegre. Submeteu-se disciplinadamente aos tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Também guardou repouso - o que não deve ter sido fácil para uma pessoa dinâmica como ele - mas nada adiantou.
Quase oito meses se passaram. No início ele ainda permanecia na casa canônica, recebendo os paroquianos e conversando com eles. Nas últimas semanas, mais debilitado, ele teve de ser internado no hospital por uma gripe que virou pneumonia. Chegou a recuperar-se, mas a debilidade foi aumentando e ele - ultimamente teve de ficar internado no Hospital Sagrada Família. Permaneceu consciente até próximo da sua morte, mas não podia receber visitas porque era muito cansativo para ele e também não convinha que ele se emocionasse muito.
Com isto, os paroquianos não tiveram outra alternativa senão a de fazer orações pela recuperação e pelo bem estar do seu amigo vigário.
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