domingo, 23 de agosto de 2009

326 - Hilário Junges

Pelo progresso que conseguiu dar ao seu município, Hilário é sério candidato ao título de melhor prfeito do mundo

Para se entender o que aconteceu em Tupandi é preciso conhecer um homem que foi o protagonista desta história de sucesso. Seu nome é José Hilário Junges. Foi ele que administrou Tupandi em quase todo o período compreendido desde a sua emancipação até a atualidade e é ele, sem dúvida, o grande estrategista e o grande executor do projeto de desenvolvimento que resultou no fenômeno observado neste município. Hilário é um homem simples e despreocupado com a sua aparência. Um trabalhador. Ele não tem diploma de curso superior. Nasceu numa família comum do então pobre vilarejo de Tupandi e aprendeu a trabalhar desde pequeno. Aprendeu, também, a lutar pelos seus objetivos.
Hilário nasceu no dia 16 de dezembro de 1944. Naquela época, Tupandi era um distrito de Montenegro e uma localidade pequena e esquecida. Tivera, anteriormente, um certo destaque como núcleo da colonização alemã na região, como centro de extração de madeira (especialmente o loro, de extraordinária qualidade) e, por ser uma sede paroquial comandada por padres jesuítas. Tupandi (que na época era chamada de São Salvador) teve, no início do século XX um hospital e um colégio comandados por religiosos. Colonizada por descendentes de alemães, a localidade se destacava, naquela época, pela sua forte produção agrícola.
Porém, quando foram construídas as ferrovias e as estradas de rodagem na região, Tupandi ficou fora do traçado das mesmas. A RS-122, rodovia que liga Porto Alegre a Caxias do Sul, passa por São Sebastião do Caí e por Bom Princípio, tendo ajudado no desenvolvimento destas cidades, mas Tupandi ficou à margem deste sopro de desenvolvimento. O mesmo aconteceu com a ferrovia construída para ligar Caxias do Sul a Porto Alegre. Tupandi também ficou fora do seu traçado e Tupandi passou a ser uma pequena localidade esquecida pelo progresso que animava as localidades situadas junto à ferrovia e à rodovia. Na década de 50, quando Hilário Junges era menino, Tupandi havia se tornado um local quase esquecido e, aparentemente, sem nenhuma perspectiva de desenvolvimento.

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