quinta-feira, 13 de agosto de 2009

122 - Idéia lançada, surgem contestações


Adelar Veit era vereador e defendeu a emancipação na Câmara

Foi eleita, na ocasião, a Comissão de Emancipação de Bom Princípio, que teve Arno Eugênio Carrard como presidente; Orlando Willibaldo Henz como vice; José Celestino Volkweis e Alcido Afonso Poersch como tesoureiros; Alberto Willibaldo Bartzen e José Plínio Gattermann como secretários e mais Ivo Winter, José Francisco Juchem, José Egídio Schneider, Adalíbio Seidel, Remo Felipe Lauermann e Otto Floribaldo Stoffel como auxiliares. Arno Eugênio Carrard era, no entanto, o grande propulsor de todo o movimento e sobre ele recaiu a maior parte do trabalho e da responsabilidade.
Em dezembro de 1981 reportagem do jornal caiense Fato Novo apresentou a emancipação com boas perspectivas de efetivar-se. Reproduziu declaração do vereador Adelar Veit, de Bom Princípio, dizendo que em Bom Princípio não havia ninguém que fosse desfavorável à emancipação. Mas esclarecia que o desejo de emancipação não resultava de um sentimento hostil de independência. Era uma decorrência natural do progresso extraordinário por que passava aquela região.
Os emancipacionistas vislumbravam boas coisas que viriam com a emancipação. Estaria acertada a instalação de uma agência bancária logo após o plebiscito, segundo entendimentos já mantidos com Cláudio Chassot, filho de Bom Princípio, que era um dos principais diretores do Banco Sulbrasileiro. Na mesma reportagem Arno Carrard dizia que o projeto de emancipação havia sido aprovado unanimemente na Assembléia Legislativa, sendo apontado inclusive como um dos que melhor foi elaborado entre todos já apresentados até então. A sanção do governador do estado José Augusto Amaral de Souza também foi obtida imediatamente e a data para a realização do plebiscito (28 de março) já havia sido fixada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
No final de janeiro de 1982, no entanto, o vice-prefeito de Montenegro, Edgar Roberto Fink, tendo assumido a prefeitura em substituição ao prefeito Jacó Zimmer, anunciou que impetraria mandado de segurança contra a emancipação de Bom Princípio a pedido de moradores de Tupandi. Em resposta a este pronunciamento, o vice-presidente da Comissão Emancipadora, Orlando Henz, declarou que a população de Tupandi é amplamente favorável à adesão deste distrito montenegrino ao projeto emancipacionista, pois a sede municipal, com isto, ficaria muito mais próxima. Henz apresentou como prova disto a adesão das principais lideranças locais, como Guido Kerscher, Pedro Schaedler e os vereadores Hilário Junges e Almiro Mombach.

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