terça-feira, 18 de agosto de 2009

178 - Os descendentes de Augusto Brochier

O casal teve doze filhos: João, nascido em 4 de fevereiro de 1861; Carolina (nascida em 18 de abril de 1862, que casou com Guilherme Kochenborger), Januária (nascida em 19 de setembro de 1862 e casada com Carlos Kochenborger), Faustina (nascida em 5 de janeiro de 1865 e casada com Luiz Kochenborger). Até aí observa-se a estreita relação havida entre as famílias Brochier e Kochenborger. Assim como os irmãos Brochier, a família Kochenborger também teve papel destacado na colonização inicial do Vale do Caí. Foi João André Kochenburger que fundou a colônia de Maratá, no ano de 1855, juntamente com os irmãos João Frederico e Pedro Schreiner.
Idalina Brochier (nascida em 9 de fevereiro de 1868, casou-se com Albano Coelho de Souza), Maria (nascida em 16 de outubro de 1860, foi casada com Militão de Mattos), Olímpia, que nasceu em 7 de abril de 1873, casou com Henrique Fetzner. O oitavo filho de Augusto Brochier, nascido em 22 de agosto de 1874, recebeu o mesmo nome do pai. Depois veio Pedro, nascido em 6 de julho de 1877; Itelvina, que nasceu em 18 de fevereiro de 1879 e casou com seu primo João Gabriel Brochier; Paulo, nascido em 4 de abril de 1881. E, por fim, Pedronilha, que nasceu em 26 de junho de 1884.
João Honoré Brochier, irmão de Augusto, nunca se casou. Mas ele teve um filho ilegítimo ao qual reconheceu e cuidou da sua criação. Este filho chamava-se Gabriel Brochier e, depois de crescido, foi viver na localidade de Passo da Amora, onde veio a casar-se com Maria José de Brito. O primeiro filho deste casal chamou-se João Gabriel Brochier e foi este que casou-se com Itelvina Brochier (filha de Augusto Brochier). Os demais filhos de Gabriel Brochier foram: Faustina, Cherubina, Paulo Gabriel, Olímpio Gabriel, Alexandre Gabriel, Gabriel, Ernesto Gabriel e Lourival Gabriel. Descendentes da família Brochier vivem até hoje no município, como pode ser verificado na lista telefônica. Mas muitos outros se espalharam pelo estado e pelo país.
Depois de haverem extraído a melhor madeira que havia nelas, os Brochier deram importante contribuição para o povoamento da região ao vender lotes para colonos alemães, o que aconteceu a partir do ano de 1854 ou 1855. Isso aconteceu no território que hoje é ocupado pelos municípios de Brochier e Maratá que continuava quase totalmente desabitado e que, a partir de então, foi ocupada por famílias vindas das colônias velhas, como São José do Hortêncio, Ivoti e Dois Irmãos. Gente que, via de regra, se expressava apenas no idioma alemão.
Com isto, a própria palavra Brochier, passou a ser pronunciada com sotaque alemão, ao invés do francês original. Pelo certo, o nome do município de Brochier deveria ter a pronúncia francesa, que seria Brochiê.

2 comentários:

  1. oi, meu nome é júlia lorenz, mas sou da família brochier e me inetresso muito pela história dela! acho muito legal tu postar essas informações num blog. eu gostarias de saber quais são as tuas fontes e se tem mais algumas informações sobre carolina brochier kochenborger, que é minha tataravó?

    ResponderExcluir
  2. Sou neta de Paulo Gabriel Brochier, pai de minha mãe. Foi casado com Idalina Muller Brochier. Tenho muita curiosidade em conhecer sobre meus ancestrais, dos quais sei muito pouco. Se tenho parentes relacionados aos Brochier ou aos Muller. Se alguém tiver algum conhecimento sobre esses fatos, podem entrar em contato comigo. Meu email: ivetepisani@gmail.com.

    ResponderExcluir