O doutor Gama conta que teve de vencer muitas resistências para implantar o projeto que havia idealizado. Havia, na época, muita resistência e muitos tabus com relação aos portadores de doenças psiquiátricas. A concepção da época era a de que os doentes psiquiátricos deviam ficar reclusos e distantes da convivência social e familiar. Uma situação que levava, quase inevitavelmente, ao agravamento dos problemas dos pacientes. Para muitas destas pessoas, ser levado para o hospício significava algo semelhante a uma condenação à prisão perpétua.
E a idéia de criação da Unidade Psiquiátrica vinculada ao Hospital Sagrada Família foi - de fato - uma “santa inspiração”. Foi uma idéia que deu certo, pois ela hoje está sendo copiada em outras cidades do Rio Grande do Sul e até mesmo em outros estados brasileiros.
No ano de 1999 a Unidade Psiquiátrica do Hospital Sagrada Família foi totalmente reformada, tornando suas instalações mais agradáveis, dando melhores condições para atender até 30 pacientes do SUS, convênios e particulares.
O responsável técnico pela unidade continua sendo o doutor Ravardiere Gama, que também é diretor do corpo clínico do hospital.
Além dele trabalham na unidade psiquiátrica a doutora Maria Conceição Gama, terapeuta ocupacional. A doutora é esposa e braço direito do doutor Gama, pessoa muito simpática e cativante, que mantém um excelente nível de relacionamento com os pacientes.
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