Cardona na Festa da Bergamota
Como deputado, Roberto Cardona usou o seu excelente trânsito junto ao governo estadual para conseguir inúmeros benefícios para Montenegro e os demais municípios do Vale do Caí.
Como deputado, Roberto Cardona usou o seu excelente trânsito junto ao governo estadual para conseguir inúmeros benefícios para Montenegro e os demais municípios do Vale do Caí.
Incluem-se aí a obtenção de verbas para apoio a obras municipais, a instalação de centrais de telefonia automática (DDD), implantação de redes de energia elétrica e de água tratada, implantação de escolas estaduais de primeiro e segundo grau.
Ele trabalhou, também pelo asfaltamento da estrada que liga Montenegro ao Polo Petroquímico e a que liga Montenegro a Brochier e Maratá. Rodovia esta que, conforme foi proposto recentemente na Assembléia Legislativa, deverá receber o seu nome.
Apesar do destaque na sua atuação como deputado, porém, Cardona não conseguiu eleger-se para o terceiro mandato. Nas eleições legislativas de 1986, diversos fatores se conjugaram para impedir que ele conseguisse os votos necessários para reeleger-se. Ocorreu o fenômeno da eleição de Sérgio Zambiasi, com 365.381 votos, que garantiu a eleição de vários deputados para o PTB e diminuiu o número de deputados eleitos pelos demais partidos. Além disto, o eleitorado montenegrino ficou dividido, pela existência de uma outra candidatura local e, por fim, a necessidade de dedicar-se aos compromissos como líder de bancada e líder do governo fez com que ele não dispusesse de tanto tempo para dedicar às visitas e atenções à sua base eleitoral.
De 1986 a 1990, Roberto Atayde Cardona atuou como assessor legislativo do líder da bancada do PDS na Assembléia Legislativa.
Infelizmente, os benefícios que a região teria a receber em conseqüência do trabalho de Roberto Cardona foram diminuídos pelo fato dele haver morrido prematuramente.
Em 1976, quando tinha 41 anos e exercia o mandato de prefeito, Cardona teve o seu primeiro infarto. Resistiu e viveu mais 14 anos. Quando tinha 53 anos o seu estado se agravou e ele teve de submeter-se a uma cirurgia para implante de pontes de safena. No verão de 1990, no dia 13 de janeiro, quando estava sendo preparada a sua candidatura visando a conquista do terceiro mandato de deputado estadual, ocorreu o seu falecimento. Ele estava na praia de Imbé, com a família, quando sofreu mais um ataque cardíaco que, desta vez, foi mortal. Ele tinha apenas 55 anos de vida.
Montenegro e o Vale do Caí perderam, assim, um dos seus maiores lideres e grande incentivador do desenvolvimento. Um homem que pensava grande, enxergava o futuro e teve a capacidade de realizar muito daquilo que idealizou. Sua morte prematura foi uma grande perda para a região.
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