domingo, 22 de novembro de 2009

709 - Amstad chega ao Caí

Um pouco antes de partir para o Brasil, Amstad viu um mapa em que constavam as áreas correspondentes a cada uma das paróquias atendidas por padres jesuítas nos vales do rio dos Sinos e do rio Caí. Sem saber que seria aquela a sua futura área de atuação, ele fez a seguinte observação sobre a paróquia de São Sebastião do Caí:
"- Vejam só a paróquia que lá se acha! ... Eis uma faixa estreita ao longo do rio, com cinco paróquias de cada lado e, para cúmulo de tudo, o centro paroquial dela situa-se no recanto extremo de sua parcela mais sulina!"
Amstad sequer sonhava que seria nesta paróquia, a mais desajeitada de todas, que ele teria de exercer o seu trabalho durante 22 anos seguidos. Coube-lhe a tarefa de percorrer, a cavalo, toda a extensão deste amplo território, vencendo caminhos terrivelmente mal conservados. Felizmente, ele era jovem e forte. Tinha 34 anos quando chegou ao Caí, em dezembro de 1885 e permaneceu ali até janeiro de 1908. 23 anos a fio.
E retornou mais tarde para ser, entre 1918 e 1920, o vigário da paróquia. Então, com 66 anos, ele certamente se restringia as suas funções à administração da sede paroquial, em São Sebastião do Caí, poupando-se das longas e perigosas viagens em lombo de burro.

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