segunda-feira, 23 de novembro de 2009

711 - A diocese de Amstad

O padre Amstad percorreu, por décadas, percorreu o Vale do Caí, andando em lombo de mula, pregando a fé e propagando idéias modernas

Em 1885, recentemente chegado da Europa, o padre Theodor Amstad assumiu o posto de padre coadjutor do vigário Carlos Teschauer. Coadjutor quer dizer ajudante e, neste caso, queria dizer que enquanto o vigário cuidava das almas na sede da paróquia de São Sebastião do Caí e alguns arredores, cabia ao seu ajudante percorrer as localidades interioranas que pertenciam à área administrada pela paróquia de São Sebastião. Como o domínio que Amstad tinha, então, do idioma português não era dos melhores, cabia a ele, principalmente, trabalhar com as colônias alemãs. Isso incluia regiões como Escadinhas e, especialmente, a distante Nova Petrópolis. A área a ser abrangida era tão grande que não parecia uma paróquia, mas sim uma diocese. Tanto que o bispo Dom Cláudio José Ponce de Leão, o superior da igreja na então província do Rio Grande do Sul, apelidou Amstad de Bispo de Nova Petrópolis.
A paróquia de São Sebastião do Caí, em 1885, administrava várias outras, menores, da região. Algumas pertencentes ao município de Montenegro, como a de São Salvador (hoje, Tupandi) e Bom Princípio. Outras ao município de São Sebastião do Caí, como a de Santo Inácio da Feliz e Caxias do Sul. Essas e mais Cima da Serra (atual São Francisco de Paula) situadas na margem direita do Rio Caí. Outras cinco paróquias eram situadas na margem esquerda do rio Caí: Sant'ana do Rio dos Sinos (Capela de Santana), São José do Hortêncio, Bom Jardim (Ivoti) e Mundo Novo (Taquara).

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