Foto: Vilson Silva
Hoje, o Parque Centenário é motivo de orgulho para os caienses
No ano de 1974 o Caí estava prestes a comemorar o centenário da sua fundação. Então o prefeito Bruno Cassel acertou a compra de uma área de terras para a implantação do Parque Centenário. Esta área pertencia à Sociedade União Popular, entidade ligada à igreja que foi também a responsável pela construção do Hospital Sagrada Família. Olavo Steffen, que era secretário municipal e braço direito do prefeito, influiu muito para a concretização do negócio.
Em 1975 foi comemorado ali o centenário de criação do município com a realização da Festa da Bergamota, tendo Roberto Kayser como seu presidente.
O terreno ali era bastante úmido e, para dar razoável condição para a realização da festa foi necessário colocar 700 metros de canos de drenagem.
Para realizar a primeira festa, foram construídos um pavilhão de madeira e um galpão crioulo, que hoje não existe mais.
O pavilhão de madeira serviu, posteriormente, para as atividades iniciais da fábrica Eran, o que impediu a utilização do parque por alguns anos. Até que fossem construídos os prédios definitivos desta empresa (depois vendidos para a Vachi, mais tarde para a Azaléia e, atualmente, pertencentes à Oderich).
Bernardo participou das primeiras festas da Bergamota com uma tenda em que vendia produtos coloniais: rosca, biju, rapadura, lingüiça seca. Fez sucesso com sua tenda e isto levou a que a venda destes produtos se transformasse numa grande atração da festa nos anos seguintes.
Por ocasião dos festejos dos cem anos da Paróquia de São Sebastião, Bernardo voltou a fazer a venda deste tipo de produtos, obtendo grande sucesso.
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