Voltando para o Caí, em 1950, Dary tornou-se sócio de Lauri Rangel na padaria que este já possuía, junto com Antônio Martinez. Dary conseguiu comprar a parte de Antônio com dinheiro emprestado que seu pai e o tio Osvino Laux conseguiram emprestado na colônia.
A partir de então, por muitos anos, Dary percorreu a região fazendo entrega de pão. Ia a Bom Princípio, Santa Terezinha, Tupandi, Harmonia, Capela, Portão, Pareci Velho e várias outras localidades interioranas. Usou inicialmente uma camionete Chevrolet Pavão e, depois, um Fordson furgão.Nisso, Dary tornou-se muito conhecido e estimado em toda essa região. Como era difícil para os comerciantes do interior ir até a sede do município, ele muitas vezes lhes fazia favores levando coisas para eles. Também dava muitas caronas.
Além da Padaria Laux & Rangel (mais conhecida como Padaria da Vila Rica) Dary dirigiu a Balanças São Sebastião, uma indústria metalúrgica que criou em sociedade com o cunhado Décio Wiedercker. A qual, por muitos anos, foi uma das maiores empresas caienses.
Foi também responsável pela criação do Jardim Residencial Laux, juntamente com suas irmãs Delva, Dilva e Dione. Um dos primeiros loteamentos criados na cidade de forma regular e planejada.
Casado com Vera Diesel Laux, Dary teve duas filhas: Vânia e Jane, casadas respectivamente com Vasco Noé Leão e Itovar Sílvio da Silva.
Na política, Dary começou em 1959 quando, a convite do doutor Orestes Lucas (então prefeito), candidatou-se a vereador. Foi o terceiro mais votado entre 60 candidatos. Seu partido era o PTB. Depois disto venceu todas as eleições de que participou. A próxima, a vereador e as seguintes a vice-prefeito.
Foi Dary que assumiu a tarefa de organizar o MDB caiense. Tarefa ingrata, pois este partido era de oposição ao regime militar e muitas pessoas temiam perseguições por filiar-se a ele.
Em várias ocasiões seu nome foi lembrado para ser o candidato a prefeito, mas ele nunca aceitou.
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