As Irmãs de Santa Catarina criaram, em 1917, um asilo para idosos chamado Sagrada Família
Dois anos depois, em 1919, mesmo em condições muito precárias, as irmãs começaram a atender - no mesmo local - a pessoas doentes. Começava, assim, a surgir o Hospital Sagrada Família.
Se a carência de recursos das irmãs era enorme, maiores ainda eram as necessidades da população pobre. E as irmãs, premidas pela necessidade de amenizar os padecimentos das pessoas, passaram logo a acolher também crianças órfãs.
Aos poucos o atendimento aos doentes foi crescendo e melhorando. Pessoas de todas as localidades vizinhas recorriam ao atendimento oferecido pelas irmãs no seu precário estabelecimento.
Então a comunidade se mobilizou e, através a organização católica chamada União Popular, tratou de construir o Hospital Sagrada Família, na encosta do morro. No mesmo local onde hoje se encontra em prédio grande e majestoso.
As obras começaram em 1934 e a inauguração ocorreu em 14 de março de 1937. Em seguida começou, ao lado, a construção do asilo de idosos, que estendeu-se de 1939 até 1944.
As irmãs também desenvolveram trabalhos de catequese nas comunidades de Várzea do Rio Branco, onde davam aulas às crianças embaixo de uma árvore e para onde iam de carroça. E, em 1933, inauguraram lá uma capela. Fizeram o mesmo na comunidade de Campestre de Santa Terezinha.
Em 1974, o asilo do hospital foi transformado em unidade psiquiátrica.
Em 1985, a escola de formação de religiosas veio transferida para o Caí, ocupando os prédios da antiga Escola Agrícola, que estavam abandonadas. Até hoje formaram-se ali 29 Irmãs de Santa Catarina, que atuam pelo Brasil e pelo mundo, levando saber e saúde para quem mais necessita desses benefícios.
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