Ary Flores foi o primeiro: os irmãos Tomé e Lui, mais a sobrinha Luciane também seguiram a profissão |
Mas os dois não foram os únicos policiais da família. Ary Flores, mais velho do que eles, foi o primeiro da família a ingressar na polícia, abrindo caminho para Tomé e Lui ingressarem na profissão. A filha de Lui, Luciane, também seguiu a profissão de policial civil.
Eles eram filhos do comerciante Ermínio da Silva Flores, que teve um bar na rua 7 de Setembro, quase esquina com a rua Oderich. Seu Ermínio foi também agricultor e trabalhou no DAER.
Ary, quando jovem, trabalhou na fábrica Oderich e outros empregos, até que fez concurso e ingressou na Guarda Civil, que depois foi transformada em Polícia Civil.
Quando ocorreu o episódio da Legalidade, no ano de 1961, Ary já era da Guarda Civil e ficou entrincheirado no Palácio Piratini. A Guarda defendia o governador Leonel Brizola e a resistência gaúcha ao golpe que pretendeu impedir a posse de João Goulart na presidência da república.
Depois a Guarda transformou-se em Polícia Civil e Ary atuou em delegacias de diversas cidades: Getúlio Vargas, São Leopoldo, Santo Ângelo e Novo Hamburgo, além das delegacias regionais de São Leopoldo e General Osório.
Era casado com Roseli Parodi e teve seis filhos, inclusive Marco Antônio (o Nêgo do Ary) e Claudiomiro (o Quinho), que são muito conhecidos na cidade.
Aposentado, Ary vivia sossegadamente na sua casa situada no mesmo bairro Navegantes, na esquina das ruas São João e General Osório.
Sua saúde parecia boa, mas ele sofria de uma deficiência cardíaca e, há 20 dias, passou a apresentar sintomas de enfraquecimento. Morreu sexta-feira à noite, no hospital da Unimed, em Montenegro. No domingo foi enterrado no Caí com grande acompanhamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário