terça-feira, 7 de agosto de 2012

1459 - Grande fase na economia do Vale








































Elaborada pelo Fato Novo,  a tabela acima  contém preciosas informações sobre a evolução da economia nos diversos municípios da região.
Quem acompanha o fatos regionais comprova que a administração municipal tem forte influência no desenvolvimento do seu município. Aquelas que evitaram o empreguismo e incentivaram as atividades produtivas  conseguiram promover o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida do seu povo. 
Ocorreu no Vale do Caí um fenômeno extraordinário que foi o desenvolvimento do município de Tupandi, que passou de município mais pobre da região ao mais rico, em apenas duas décadas. 
Tupandi já tem nível econômico comparável ao da Alemanha e Inglaterra. E, como cresce muito mais rapidamente que aquelas nações, irá superá-las e distanciar-se delas nos próximos anos.
Nada mais natural, portanto, do que os municípios da região aproveitarem as lições de Tupandi e seguirem o seu exemplo. Alguns municípios já fizeram isso. Notadamente, os de São Vendelino, Harmonia, São José do Sul, Maratá e Linha Nova. Todos se deram bem e são hoje os municípios mais ricos da região.
O estudo mostra claramente que se deram melhor os municípios que investiram na avicultura e suinocultura. Cresceram menos os que apostaram na indústria. Mesmo Montenegro, municípío que teve um espantoso progresso nesse setor, foi superado em desenvolvimento pelos sete municípios que mais desenvolveram a produção pecuária em regime de integração.
São Sebastião do Caí é um exemplo triste de desperdício de oportunidade. Município mais rico da região no início da década de 1990, foi o que menos progrediu desde então.
Pecou, em primeiro lugar, por não investir na pecuária integrada (aves e suínos), apesar do município dispor de muitas propriedades agrícolas.
Em parte, o fraco crescimento caiense se deve à queda de ritmo e posterior fechamento das fábricas Azaléia. Mas fechamentos de fábricas importantes ocorreram também em outros municípios (inclusive Tupandi) sem causar tanto prejuízo.  As administrações municipais pecaram também por não utilizar uma estrutura administrativa mais enxuta e menos onerosa (outro grande exemplo dado por Tupandi) e não haverem priorizado as políticas de desenvolvimento.
O que conforta os caienses é ver que, nos últimos anos, o município progrediu bastante, recuperando uma parte do atraso sofrido nos 20 anos anteriores. Se nos próximos anos o município continuar com os índices de crescimento apresentados nos últimos dois anos, o Caí subirá na tabela e a sua população, a médio prazo, terá melhor renda e condição de vida.
Municípios como o Caí e Montenegro, de qualquer forma, continuam desperdiçando a extraordinária vantagem de estimular a agropecuária integrada, que representaria um reforço espetacular para a sua economia. E, com o retorno de impostos que a prefeitura teria com isto, a prefeitura poderia investir mais na prestação de serviços nas áreas de saúde, educação e outras que lhe cabe atender.

COMO LER A TABELA

Cada coluna apresenta a situação de um dos municípios do Vale, mostrando o que eles produziram a cada ano.
A primeira coluna mostra a situação de Tupandi e o primeiro valor ali encontrado (325.079.859,72) refere-se ao ano de 2011, como se observa na coluna logo à esquerda
Portanto, em 2011 a produção total de todas as empresas e propriedades rurais de Tupandi foi de 325 milhões de reais. O valor adicionado corresponde ao Produto Interno Bruto do município. E a divisão desse valor pelo número de habitantes representa o PIB per capita do município. Por isso, nas últimas linhas dessa tabela, é apresentada a população do município e o PIB per capita (valor adicionado dividido pela população).
Um pouco acima, na mesma coluna, pode ser observado o crescimento econômico de Tupandi  desde 1997.

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