terça-feira, 2 de julho de 2013

2251 - Trabalho e tranquilidade ajudaram seu Raymundo a viver muito e bem




Seu Raymundo e a esposa, hoje e poucos anos depois do casamento





Quando jovem, seu Raymundo costumava levar frutas para embarcar nas gasolinas, no porto do Caí.  Seu pai tinha atafona e produzia, onde produzia farinha de mandioca. Quando casou e passou a sustentar a família, ele se dedicava à agricultura, principalmente à citricultura. Para reforçar a renda da família, trabalhava como barbeiro, no armazém de Arlindo Mentz, no Lajeadinho.
Dinâmico, ele passou a vender sua produção no Mercado Púlbico, em Porto Alegre.  Para isso, fretava um caminhão, até que conseguiu comprar o seu. Passou, então, a comprar laranjas e outros produtos da região, para revender na capital. Assim ele conseguiu melhorar de vida e adquiriu terras.
Ele lembra como o Caí era pequeno na época da sua juventude, das lanchas motorizadas que navegavam pelo arroio Cadeia, levando produtos agrícolas para Porto Alegre; da barca, que era usada na travessia do arroio Cadeia antes da construção da ponte de ferro, cuja inauguração ele assistiu, em 1931. O dono da barca se chamava Antoninho Fernandes e ela funcionava no Passo do Cadeia (perto da ponte), quando o arroio estava cheio. 
Seu Raymundo sempre trabalhou muito e nunca ficou doente. A não ser quando, já bastante idoso, ele sofreu pneumonia duas vezes.
Mesmo tendo se aposentado aos 70 anos, só parou de trabalhar depois dos 80.
Com bom humor e cordialidade, seu Raymundo leva a vida em paz e tratando a todos com simpatia. Isso, certamente, o ajudou a chegar tão bem à idade de 93 anos.

Matéria publicada no jornal Fato Novo em 29 de junho de 2013

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