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Dois filhos de Raymundo: Dilon morreu de um tiro acidental, quando estava no exérrcito |
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Inácio era caminhoneiro e morreu num acidente, em São Paulo |
No mês de dezembro, ele vai festejar, com dona Nirza, sua esposa, o seu 70º aniversário de casamento.
Mas quem não conhece não acredita que ele seja tão idoso. Seu Miúdo não precisa óculos para ler e dirige seu automóvel pelas ruas da cidade, sem nenhum problema. Recentemente, ele providenciou a renovação da sua carteira de motorista. Sinal de que ele pretende dirigir por bastante tempo ainda. É notável que ele nem precisa de óculos para dirigir. E a sua memória também é perfeita.
Quando era criança viveu com os pais (Jovenal José Flores e Maria José Serveira Flroes), que eram agricultores na localidade de Lajeadinho. Ele estudava numa escolinha do Passo da Taquara, com o professor Delfino de Moraes, que morava na mesma localidade. Ao crescer, conheceu a esposa nos bailes que aconteciam num pequeno salão situado na entrada da estrada do Passo da Taquara. Depois de dois anos de namoro, casou-se.
Filhos, ele teve onze. Vivos são só três homens (Cilon, Carlos Carlos Francisco e Dirson. Filhas, tem ainda seis: Eronete, Bernadete, Eliete, Luisa, Marinês e Ana. Um filho, que se chamava Dilon, ele perdeu quando servia o exército, aos 19 anos. Ele levou um tiro disparado acidentalmente quando um colega de quartel limpava um revólver. Perdeu, também, um outro, chamado Dilon, que era caminhoneiro e morreu num acidente em São Paulo.
Texto publicado no Fato Novo na edição de 29 de junho de 2013
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