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Em outubro, o professor Alceu vai participar do Campeonato
Mundial de Atletismo para veteranos, que será realizado em Porto Alegre
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A tradicional sociedade SOGIPA, de Porto Alegre, realizou uma grande corrida para comemorar os 145 anos da sua fundação. A competição teve a participação de 1.600 atletas.
A prova foi realizada na rua Dom Pedro II, e um caiense foi o vencedor na categoria dos 75 anos em diante, disputada na distância de cinco quilômetros.
Não é preciso dizer quem foi.
O professor Alceu Moojen Chaves tem 79 anos, mas correu contra atletas mais jovens, com apenas 75, 76 anos, mas não teve concorrência. Sua vitória foi tranquila. Não tem rival para ele no estado. O excesso de confiança, porém, lhe custou caro. Quase no final da prova ele olhou para o seu relógio durante uma curva e caiu um tombo. Feriu-se bastante mas, como bom atleta que é, levantou e continuou correndo até completar a prova.
Para ganhar uma prova como essa, o professor Alceu não precisava se esforçar muito. Mas ele correu forte até o fim porque um corredor na idade dele sente prazer em ultrapassar os mais jovens. A corrida, na avenida Dom Pedro II foi com forte subida na ida e descida na volta. O professor foi se empolgando ao ultrapassar competidores jovens (de 20, 30 anos) e, no final da prova, corria em alta velocidade, aproveitando a descida. Pensando em bater o seu record, olhou o relógio, e foi assim que aconteceu o acidente.
A prova foi realizada na rua Dom Pedro II, e um caiense foi o vencedor na categoria dos 75 anos em diante, disputada na distância de cinco quilômetros.
Não é preciso dizer quem foi.
O professor Alceu Moojen Chaves tem 79 anos, mas correu contra atletas mais jovens, com apenas 75, 76 anos, mas não teve concorrência. Sua vitória foi tranquila. Não tem rival para ele no estado. O excesso de confiança, porém, lhe custou caro. Quase no final da prova ele olhou para o seu relógio durante uma curva e caiu um tombo. Feriu-se bastante mas, como bom atleta que é, levantou e continuou correndo até completar a prova.
Para ganhar uma prova como essa, o professor Alceu não precisava se esforçar muito. Mas ele correu forte até o fim porque um corredor na idade dele sente prazer em ultrapassar os mais jovens. A corrida, na avenida Dom Pedro II foi com forte subida na ida e descida na volta. O professor foi se empolgando ao ultrapassar competidores jovens (de 20, 30 anos) e, no final da prova, corria em alta velocidade, aproveitando a descida. Pensando em bater o seu record, olhou o relógio, e foi assim que aconteceu o acidente.
CAMPEONATO MUNDIAL
Apesar da total falta de patrocínio e de muito pouco apoio, o professor Alceu vai ter a alegria de participar do campeonato mundial de corredores veteranos, pois ele vai ser realizado em Porto Alegre, no final de outubro desse ano.
Sem patrocinador, ele nunca conseguiu participar desse campeonato, que acontece anualmente, sempre num país diferente.
Ali o corredor caiense terá de enfrentar os melhores atletas do mundo e considera que não tem nenhuma chance de vitória. Ainda mais que, com 79 anos, terá de enfrentar corredores de 75 e 76. Ele já ficará contente se chegar entre os dez primeiros colocados em alguma das quatro provas que irá disputar: 800, 1.500, 5.000 e cross country.
Suas chances serão muito maiores se ele disputar o mundial do ano que vem, quando estará com 80 e, então, disputará as provas contra atletas com a sua idade ou mais. Mas isso vai ser muito dificil, pois ele não tem dinheiro para pagar as passagens e a hospedagem num país estrangeiro.
Para o mundial de Porto Alegre, nos dias 26 e 27 de outubro, ele comprou um par de tênis de R$ 350,00 e está pagando em dez parcelas. Ele mesmo pagou a inscrição nas provas, que custou mais de R$ 400,00, pagando em parcelas.
Empresas e prefeituras da região estão perdendo a oportunidade de patrocinar um atleta tão excepcional.
Apesar da total falta de patrocínio e de muito pouco apoio, o professor Alceu vai ter a alegria de participar do campeonato mundial de corredores veteranos, pois ele vai ser realizado em Porto Alegre, no final de outubro desse ano.
Sem patrocinador, ele nunca conseguiu participar desse campeonato, que acontece anualmente, sempre num país diferente.
Ali o corredor caiense terá de enfrentar os melhores atletas do mundo e considera que não tem nenhuma chance de vitória. Ainda mais que, com 79 anos, terá de enfrentar corredores de 75 e 76. Ele já ficará contente se chegar entre os dez primeiros colocados em alguma das quatro provas que irá disputar: 800, 1.500, 5.000 e cross country.
Suas chances serão muito maiores se ele disputar o mundial do ano que vem, quando estará com 80 e, então, disputará as provas contra atletas com a sua idade ou mais. Mas isso vai ser muito dificil, pois ele não tem dinheiro para pagar as passagens e a hospedagem num país estrangeiro.
Para o mundial de Porto Alegre, nos dias 26 e 27 de outubro, ele comprou um par de tênis de R$ 350,00 e está pagando em dez parcelas. Ele mesmo pagou a inscrição nas provas, que custou mais de R$ 400,00, pagando em parcelas.
Empresas e prefeituras da região estão perdendo a oportunidade de patrocinar um atleta tão excepcional.
Publicado no jornal Fato Novo em 24 de maio de 2013
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