quarta-feira, 25 de setembro de 2013

2780 - Raios destroem e matam

No meio da madrugada, um estrondo; no dia seguinte, a constatação:
um raio havia caído no centro da cidade
Na madrugada de sexta-feira para sábado, entre uma e duas horas, muita gente se acordou com o estrondo ocorrido repentinamente.

As pessoas levantaram, olharam por dentro da casa, deram uma olhada para a rua, não viram nada de errado e voltaram a dormir.

Pela manhã foi descoberta a causa do misterioso barulhão. Um grande pinheiro, plantado por Nelson Diell há 37 anos, estava com a sua grossa casca rachada. 

Evidentemente, um raio foi atraído pela árvore alta e percorreu o seu tronco até chegar na terra.

Felizmente, ninguém se feriu e até mesmo a árvore parece que passa bem. Mas o acontecimento serve de advertência. Na cidade, assim como em qualquer lugar, pode cair um raio e provocar incêndios e mortes.

Já aconteceu, uma vez, um raio haver atingido a torre da igreja católica e causado danos no interior do prédio.

A igreja até tinha um para raios, mas não estava devidamente instalado. Esse serviço precisa ser feito sob a orientação de um técnico especializado (no Caí, o engenheiro elétrico Idemir Rossetti, tem habilitação para isso). Eletricistas comuns não fazem esse tipo de instalação.

Prejuízos causados pela queda de um raio são pouco comuns, mas já houveram casos até de morte, na região.

Uma das vítimas foi o jovem Décio Müller, que trabalhava na olaria do Matiel (Pareci Novo) e se encontrava dentro do forno quando caiu o raio (certamente atraído pela alta chaminé da olaria). Décio morreu no acidente. Fato acontecido na década de 1960.

Outro caso fatal aconteceu em São José do Hortêncio, na década de 1980. Durante uma tempestade, um agricultor abrigou-se embaixo de uma árvore, que atraiu um raio e esse o fulminou.

Matéria publicada no jornal Fato Novo, em 25 de setembro de 2013

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