quarta-feira, 27 de novembro de 2013

3139 - Emigração febril

A colônia de Nova Marratá, perto de Porto União, no oeste catarinense,
foi fundada por colonos que partiram de Maratá em busca de novas terras
para cultivar e criar suas famílias 
No livro Cem Anos de Germanidade no Rio Grande do Sul, o padre Theodor Amstad comentou
"Como, porém, costuma acontecer com todas as doenças febris, também a febre da emigração acalmou-se sensivelmente nos últimos tempos e há razões para esperar que a emigração entre, daqui para frente, no seu curso normal. Uma coisa, contudo, a emigração dos últimos dez anos provou e é precioso reconhecer como reconhecimento aos colonos do Rio Grande do Sul.
O melhor elemento colonizador são foram, e permanecem sendo, os colonos alemães e italianos saídos do Rio Grande do Sul. 
Praticamente todos os empreendimentos de colonização, seja no Paraná, em Santa Catarina, na Argentina ou Paraguai, estão nas mãos de colonos do Rio Grande do Sul. E onde se reúne um número suficiente deles, o assentamento faz um progresso rápido.
Isso vale para as colônias do Paraná e Santa Catarina onde, nos últimos anos, fixaram-se colonos alemães e italianos em grande número.
O mesmo se pode afirmar da colônia Hohenau, no Paraguai, que nos 20 anos de sua existência, se transformou na colônia modelo para todo  o país. Vale o mesmo, também, para San Alberto, no alto Paraná; em Missiones, na Argentina. Fundada em outubro de 1919, em 1922 contava com 120 famílias, duas escolas comunitárias, três serrarias e mais dois moinhos em construção.

Trecho do livro Cem Anos de Germanidade no Rio Grande do Sul, escrito 
(em 1922) pelo padre caiense Theodor Amstad (nascido na Suíça) 
e traduzido pelo tupandiense Arthur Blasio Rambo


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