domingo, 8 de dezembro de 2013

3200 - Capela de Santana: uma história muito antiga e um futuro promissor

Hoje a igreja de Capela é um prédio majestoso. No início era uma 
modesta capelinha esporadicamente visitada pelo padre de Triunfo
Na década de 1740, o atual território do Rio Grande do Sul era quase totalmente desabitado.
A posse desse território era questionável. Pelo famoso tratado de Tordesílias, ele pertencia ao reino da Espanha. Mas alguns portugueses e brasileiros ousados teimaram em se estabelecer nessas terras nas quais só havia índios e animais selvagens. Inclusive as perigosas onças que, por aqui, foram chamadas de tigre.
Civilizados só havia um punhado de padres espanhóis estabelecidos com os seus sete povos, na parte mais oeste do território gaúcho. Perto do rio Uruguai.
Começando pelo litoral os luso-brasileiros foram  chegando, estabelecendo estâncias e criando gado que, depois, tropeavam para vender no Brasil. Primeiro  eles se estabeleceram em Tramandaí. Depois foram ousando  mais, desbravando o continente e se chegando para as terras de Osório, Santo Antônio e Viamão, Gravataí, Sapucaia...
E então, lá por mil setecentos e quarenta e poucos, um luso mais ousado atravessou as águas do rio dos Sinos e  estabeleceu a sua estância no lugar que veio a ser chamado de Ilha do Rio dos Sinos.
Um engano. Na verdade, embora aquela terra fosse cercada pelas águas dos rios do Sinos e Caí, ela não chegava a ser ilha. Mas era uma região de bons campos, propícios à criação de gado. E alguns brasileiros foram ali se estabelecendo. Cada um tomando posse de uma grande área e formando a sua fazenda de criação.

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