domingo, 23 de março de 2014

3823 - Uma árvore plantada na praça Rui Barbosa

Num gesto de momento, amigos resolveram plantar uma árvore na praça 

No dia 21 de setembro de 1960 um grupo de montenegrinos estava jogando canastra no Clube Riograndense, quando foi lembrado que aquele era o dia da árvore. O grupo, então, decidiu ir até a praça Rui Barbosa para plantar uma árvore. A muda foi providenciada e o fato se cosumou.
O local escolhido foi junto à calçada, defronte à rua Ramiro Barcelos.
Germano Henke e Hélio Alves de Oliveira, prefeitos de Montenegro daquela época, foram convidados a participar do ato.
Os autores desse geesto louvável foram Enio Pinalli, Egon Arnoni Schaeffer,Luis Carlos Nunes, Pedro Nunes, Carlos Schroeder, Hugo Orth, Willy Orth, Coussirat Araujo, José Fogaça, Getúlio Rönau, além de funcionários da copa do clube e passavam no local e aderiram.
Mais de meio século se passou e a árvore, hoje frondsa, continua embelezando a principal praça da cidade.
Os participantes desse episódio eram pessoas importantes na sociedade montenegrina da época:
Germano Henke foi prefeito em dois mandatos.
Hélio Alves de Oliveira também foi prefeito em dois mandatos, além de deputado estadual. Foi economista, gerente do Banrisul e escritor. 
Enio Pinalli foi um grande pintor. Egon Arnoni Schaeffer foi farmacêutico bioquímico, criador do Trio Montecarlo, professor de violão no Conservatório Municipal, escritor e produtor musical em seu estúdio EAS. Foi dono de farmácia e atua hoje no ramo imobiliário.
Luis Carlos e Pedro Nunes eram proprietários da loja Nunes, situada na esquina da Ramiro Barcelos com a Oswaldo Aranha, onde também funcionou a loja A Comercial e atualmente situa-se a Ótica Santa Luzia.
Carlos Schroeder era funcionário do Frigorifico Renner. 
Hugo Orth era dono de um armazém na esquina da Oswaldo Aranha com a Coronel Antonio Inácio.
Willy Orth era dono da fábrica de Bolas de Natal em sociedade com Maneca Morais, gerente do Banco da Provincia. A fábrica era localizada onde depois abriu funcionou a revenda Chevrolet, na rua João Pessoa. Hoje igreja R Soares.
Outros participantes do episódio foram:
Coussirat Araujo, que tinha uma loja de venda e consertos de rádios e venda de peças na Ramiro Barcelos, em frente à Companhia Telefonica.
José Fogaça era funcionário aposentado da receita estadual. 
Getúlio Rönau foi dono da joalheria por ele fundada, situada em frente ao Banco do Brasil, na Ramiro Barcelos. 
Armindo Griebler, foi telegrafista da viação férrea.

Foto do acervo de Romélio Oliveira

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